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Sorriso: vereador descarta renunciar e diz que gravações são ilícitas

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O vereador Gerson Francio (Jaburu) disse, agora há pouco, em entrevista ao Só Notícias, que não vai renunciar o mandato, após ter sido preso pelo GAECO – Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado – acusado de pedir propina em troca de apoio político ao prefeito Chicão Bedin. “O GAECO nos pegou através de gravações ilícitas, sem provas algumas. Eu tenho uma documentação (acusações contra o prefeito) e nada aconteceu. Estes documentos são minha defesa. Fui coagido, fui procurado para fazer acerto, vieram me procurar em troca de apoio”, rebateu o vereador, que já presidiu a câmara municipal. “Fui ao Gaeco, inclusive, protocolar a documentação e eles mandaram eu procurar provas, que aquilo não é suficiente. Esta parte de estar investigando é deles”, apontou.

Sobre as gravações de conversas divulgadas onde aparece conversando com o prefeito Chicão Bedin e o secretário Santinho Salermo (Indústria-Comércio) pedindo dinheiro, o vereador diz não ter visto o conteúdo. “Eu não vi gravações, mas tem onde eu pedi R$ 50, R$ 10 passando para R$ 500 mil….tudo para confundir eles (prefeito e secretário). Eu esperava eles trazerem dinheiro pra mim e obter provas. Marcaram datas comigo, depois vazou informação que eu estava armando flagrante para eles e aí reverteram a situação. Eles fizeram tudo isto por causa das contas (da prefeitura) que foram reprovadas. A articulação deles é tirar os vereadores de oposição e entrem os suplentes para ficarem do lado deles”, afirma. “Volto a afirmar que nenhum dos vereadores me deu utorização para falar em nome deles. Foi decisão minha, estratégia que usei para conversar com o prefeito e secretários e buscar dar flagrante neles. E nenhum deles está envolvido, quero deixar isto bem claro”, garantiu. Nas conversas, Jaburu estava propondo acordo financeiro para alguns vereadores da oposição passarem para a bancada de situação e o prefeito ficar com maioria (hoje são 8 a 2).

Jaburu também disse, ao Só Notícias, que não renunciará. A câmara criou comissão para investigar suposta quebra de decoro dos 3 vereadores presos. “Não vou renunciar. Nunca. Não devo nada ! Pensei em renunciar e abandonar a política antes de tudo isto (operação do Gaeco). Mas agora vou ficar. Estou licenciado mas posso voltar a qualquer momento. Sou a mesma pessoa, não retiro as acusações contra a administração e tenho outros documentos guardados em um cofre e vou apresentando aos poucos para as autoridades”, disse, sem adiantar o conteúdo.

Gerson Francio concluiu dizendo que a prisão dele e dos vereadores Chagas Abrantes e Roseane Marques não ocorreu “por conta deste processo. Foram devido a supostas ameaças que teriam sido feitas. Mas eu não ameacei ninguém e esta suposta testemunha desta ameaça que não existiu, foi relatada por um suplente que disputou coligação do atual prefeito”, acusa. “Quero também deixar claro e reconhecer que a abordagem feita pelo Gaeco (sobre su aprisão) foi feita por pessoas preparadas. Fomos respeitados e bem tratados, com educação”, disse.

 

 

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