O ex-deputado federal e atual secretário de Educação Especial do Ministério da Educação, Carlos Abicalil (PT), mesmo tendo seu nome envolvido no escândalo dos dossiês dos “aloprados” receberá “promoção no governo federal. De acordo com a coluna “painel” da Folha de São Paulo e do blog do jornalista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, Abicalil deverá ser nomeado, em breve, o segundo homem de confiança da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), no lugar de Cláudio Vignatti (PT-SC).
Azevedo lembra que Salvatti está puxando para si um político que está no “centro da tramóia denunciada”. Ele se refere a reportagem da revista Veja, desta semana, que aponta o então governador e hoje senador, Blairo Maggi (PR), e Abicalil teriam negociado denúncia sobre suposto envolvimento dos ex-senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Slhessarenko (PT) com a “máfia dos sanguessugas”, esquema de compra de ambulância com preço superfaturado que ficou conhecido em 2006.
Para o jornalista o posto de articulação política do governo Dilma Rousseff está sendo entregue a dois derrotados políticos. “O que Abicalil e Ideli têm em comum? Os dois tinham recebido prêmios de consolação. Renegados pelo povo, foram “eleitos” pela burocracia do poder. Ela foi encostada na Pesca, e ele, no MEC, depois de ter sofrido uma derrota um tanto humilhante na disputa por uma vaga no Senado pelo Mato Grosso”.
“A acusação não partiu da oposição. Quem está denunciando Abicalil é um petista. E outra petista, Serys, admite que, de fato, foi advertida da tramóia. Será que Ideli e a turma do PT não conseguem pensar num nome, digamos assim, menos polêmico para o cargo? Além de a articulação política ficar entregue a dois sem-voto, há de pesar ainda suspeita tão grave sobre aquele que a ministra quer como o seu principal auxiliar?”, ressalta.
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