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Maggi apresentará emenda ao novo Código Florestal

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O senador Blairo Maggi (PR) promete apresentar uma emenda ao projeto do novo Código Florestal brasileiro. Ele é um dos primeiros que admite rever o texto já aprovado na Câmara Federal depois de muita discussão e quer estabelecer critérios para classificar diferentes biomas. Se a proposta for aprovada, fará com que a discussão retorne aos deputados.

Maggi alegou ontem que a emenda deverá definir com mais clareza o que é floresta e o que é cerrado, por exemplo. Argumentou ainda, durante encontro do Parlamento Amazônico, realizado em Cuiabá, que as diferentes interpretações prejudicaram principalmente estados como Mato Grosso. Se o novo Código fosse aprovado no Senado sem emendas, iria direto para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Acredito que algumas emendas vão ser apresentadas. Eu mesmo tenho uma, que é para criarmos uma escala condizente para que não tenhamos no futuro duplas interpretações do que é floresta e o que é cerrado. Isso vai evitar confusões como já ocorreu nos últimos anos", afirmou Maggi, ao lembrar ainda episódio em que o então secretário de Estado de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, foi preso. "Essa situação chegou àquele limite porque o Estado tinha uma interpretação, o Ministério Público tinha outra e, depois de passados vários anos, verificou-se que estávamos corretos".

Maggi é um dos principais representantes da bancada ruralista no Congresso e avalia que outro ponto que deve ser rediscutido no Senado é a emenda 164. Ela tem como um dos co-autores o deputado Homero Pereira (também do PR) e que garante autonomia aos estados para legislar em matérias ambientais. O senador também quer discutir áreas consolidadas em Área de Preservação Permanente (APP"s). Homero é dos maiores entusiastas do projeto já aprovado. Avalia que o impasse não deve se estender além de 3 ou 4 meses. " O importante é chegarmos a um denominador comum nesse prazo".

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