sexta-feira, 20/setembro/2024
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Presidente da câmara de VG nega existência de servidores fantasmas

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O presidente da Câmara de Várzea Grande, João Madureira, tentou demonstrar tranquilidade durante a operação da Delegacia Fazendária. Negou a existência de servidores fantasmas, assim como a recusa em fornecer documentos à Justiça. "Estou tranquilo porque não existe fantasma aqui. Isso eu garanto. Além do mais, repassamos todas as informações solicitadas e não havia necessidade de tudo isso. Mas a Policia Civil está cumprindo o seu papel e nós respeitamos", afirmou Madureira, que causou polêmica em nível nacional ao exigir que servidores do Executivo fizessem filas para receber pessoalmente o salário na prefeitura.

O presidente alegou ainda que recentemente o juiz Onivaldo Budny requereu informações sobre a folha de pagamento e repassou dados referentes aos últimos anos. "Fizemos isso dentro do prazo determinado, que era de 48 horas", afirma o diretor-geral da Câmara, Anderson Rodrigo.

Cassação – Enquanto os policiais realizavam a busca e apreensão, Madureira permaneceu na presidência da Câmara. Ele só saiu para falar com a imprensa e receber professores da rede municipal que foram ao Legislativo protestar contra as condições da categoria. Ao falar com os manifestantes, ele pediu paciência e prometeu cassar o prefeito Murilo Domingos e o vice-prefeito Tião da Zaeli (ambos do PR), caso eles não cumpram com as exigências da sociedade.

Um dos casos investigados pelo MPE trata da professora Percília Figueiredo, que diz ter trabalhado por pouco mais de 1 mês no gabinete da vereadora Isabela Guimarães (DEM). Ela alega que tinha que devolver o salário a um dos filhos da parlamentar, o que é negado pela democrata.

A denúncia levou coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) a pedir ao Tribunal de Contas do Estado que investigue gastos da prefeitura e da Câmara referentes aos últimos 4 anos. O mais curioso é que, em março, Madureira chegou a exonerar mais de 200 servidores alegando que eles recebiam sem trabalhar no Executivo. Depois que Murilo e Tião da Zaeli reassumiram as cadeiras, a maioria foi contratada novamente.

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