As discussões amigáveis de líderes do DEM e do PSD, em processo de fundação no país e Estado, vão bem mais além do que simples convites para filiação e abrem desde já, em Mato Grosso, vertente para futuras amarrações políticas com a possibilidade de fusão do Democratas à nova legenda. Principal líder democrata, o senador Jaime Campos admite a chance, mas somente após as eleições de 2012.
Em âmbito nacional, corrente do DEM defende a fusão, ideal para o partido caso não consiga o desejado resultado no próximo embate eleitoral. O pleito municipal servirá de balizador. Jaime disse que ainda é cedo para projetar o futuro do partido, mas não descarta a possibilidade. Ele destaca atenção especial para o embate eleitoral na disputa às prefeituras e as Câmaras Municipais. “Temos que avaliar, ainda é cedo. Uma corrente do partido defende essa ideia mas precisamos esperar as eleições de 2012”.
O PSD aguarda a posição do DEM com a esperança latente de uma sigla nova, ciente de que terá minúsculo tempo de TV. No Estado, a organização está sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Ele segue em ritmo acelerado para colher assinaturas, com meta de chegar a 50 mil para compor a lista de 500 mil necessária para registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo do PSD, idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é participar das eleições municipais, através do registro provisório. Mas a legenda ainda lida com questões como o espaço na TV para a propaganda. A bancada na Câmara Federal, que só será formada após o pleito de 2014, é que reforça o partido para obtenção do tempo. Nesse sentido, a nova legenda tenta vias como o DEM.