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Senadora acusa instituto de divulgar dados inverídicos sobre desmates

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Em discurso nesta terça-feira (17), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) acusou o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) de divulgar dados inverídicos sobre a evolução do desmatamento na região amazônica. – Este instituto ambientalista divulgou informações tendenciosas e, na minha avaliação, inverídicas a respeito do aumento do desmatamento na Amazônia do Brasil – afirmou.

De acordo com a senadora, o Imazon é uma entidade não governamental financiada por recursos internacionais, principalmente de empresas europeias, e também por recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

– O BNDES que financia a expansão do desenvolvimento do Brasil. O BNDES que financia as indústrias, que financia comércio, que financia a produção, também está financiando o Imazon para causar terrorismo na população brasileira – disse.

Kátia Abreu informou que dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desmentem as alegações do Imazon sobre o aumento do desmatamento na Amazônia. De acordo com a senadora, em 2005 o Brasil assumiu compromisso de reduzir a área desmatada para no máximo 5,8 mil quilômetros até 2020 e, faltando ainda quase dez anos, já alcançou 6,5 mil quilômetros.

– Os números estão desmentindo o Imazon. Não é verdade que o desmatamento no Brasil está sendo ampliado – afirmou.

Agronegócio

A senadora defendeu o setor de agronegócio brasileiro como essencial para o equilíbrio do país. Segundo ela, o agronegócio gera um terço dos empregos no Brasil e corresponde a 40% das exportações brasileiras, além de ser o único setor superavitário na balança comercial nacional.

– Nós precisamos, sim, preservar a natureza; precisamos, sim, cuidar da biodiversidade; precisamos cuidar da riqueza dos nossos biomas; mas não podemos abrir mão do produto nobre deste país. O que sustenta a economia nacional chama-se agronegócio – declarou.

Em apartes, os senadores João Pedro (PT-AM), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ivo Cassol (PP-RO), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Paulo Davim (PT-RN) comentaram o pronunciamento da colega e reconheceram a importância do debate sobre o assunto.

 

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