Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a concessão, aluguel e venda de pontos de táxis em Sinop, ouviram, há pouco, o taxista denunciante Estanislau Adão Hintz. Acompanhado de um advogado e supostas testemunhas, ele manteve a acusação, citou nomes de outras pessoas que estariam envolvidas. Elas serão oficializadas para prestarem depoimentos. O denunciante também teria apresentado supostos documentos que serão analisados.
A relatora da CPI, Leozenir Severo (PR), afirmou, que o próximo passo será apurar as acusações do taxista. “Observamos a questão do ponto que foi passado para outras pessoas, quem está com alvarás, como está em cada ponto. Vamos fazer, agora, levantar as informações desta primeira oitiva”, informou.
O cronograma dos trabalhos prevê que os próximos depoimentos serão colhidos dia 20. Serão ouvidos o presidente do Sindicato Regional dos Taxistas (Siditaxi), Valdevino Lopes da Silva, e José Antonio Miranda, que representa um grupo de taxistas que está criando a Cooperativa de Táxi de Sinop. “Estamos no caminho certo e essa comissão não vai terminar em pizza, como muitos estão dizendo”, declarou Francisco Spencian Júnior (PSDB), que requereu a criação da CPI.
Os vereadores pretendem serão apurar “qual o critério utilizado para a estipulação de novos pontos e vagas, bem como para concessão das permissões do uso dos pontos?; Porque o ponto número 27 (instalada na localidade onde será implantada uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento) foi criado, sendo que a unidade de saúde ainda não foi inaugurada?”.
Fernando Assunção (PSDB) e Leozenir Severo foram escolhidos como presidente e relatora da CPI, respectivamente. Fazem parte ainda, Gilson de Oliveira (PP), Sérgio Palmasola (PDT), Jonas de Lima e Tony Lennon (ambos PMDB) – pela bancada de situação – e Ademir Bortoli (DEM), da oposição.