O presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra lançou olhar efusivo sobre o PR, sigla que espera assegurar posição ímpar no governo Silval Barbosa. O dirigente partidário foi enfático ao afirmar que os republicanos, mesmo com perda de espaço no staff, “não têm motivos para reclamar”. Bezerra foi mais além ao afirmar que considera uma “desmoralização” do governo possível atendimento aos pleitos do PR para garantir postos de destaque na estrutura de Mato Grosso. Os republicanos contabilizam perdas na Casa Civil, com remanejamento do então secretário chefe, Éder Moraes, para a presidência da Agência Executora da Copa de 2014 (Agecopa). Também perderam espaço na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), comandada por José Domingos Fraga (DEM).
A sigla tenta junto a Silval assegurar espécie de troca, com indicações do partido para outros postos no segundo e terceiro escalões. Bezerra não concorda. Ele entende que as cinco pastas da cota do PR continuam assegurando à legenda espaço “abrangente” no governo. “Os cargos na estrutura do Estado são de confiança do governador e ele tem o direito de promover mudanças. Os partidos aliados como o PR continuam mantendo um bom lugar e não têm o que reclamar”.
O PR mantém no staff o comando das pastas de Meio Ambiente, Administração, Planejamento, Cultura, Transporte e Pavimentação Urbana. O governador Silval Barbosa deverá se reunir com a cúpula republicana, nos próximos dias com o objetivo de assegurar entendimento frente às reivindicações.
O presidente regional do partido, deputado federal Wellington Fagundes, disse que compreende a necessidade de contemplação de siglas como o DEM, mas adianta que o PR merece ser tratado como sigla que desempenhou papel atuante para a reeleição de Silval e que continua desempenhando papel de agente colaborador da atual administração.