O juiz Jorge Luiz Tadeu, do pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), confirmou, através da assessoria de imprensa, que a celeuma envolvendo a troca de suplentes do senador eleito Pedro Taques (PDT) é matéria julgada e definida, permanecendo as alterações promovidas em 3 de setembro e que seguiram o registro de 5 de julho, quando as candidaturas foram confirmadas pela Justiça Eleitoral.
No pedido de registro, Taques era candidato e os suplentes eram Paulo Fiuza (PV) na primeira suplência e Zeca Viana (PDT) na segunda. Só que no decorrer da eleição, Zeca Viana se lançou candidato a deputado estadual para reforçar a chapa pedetista, o que acabou levando à troca de nomes.
No novo registro, José Antônio Medeiros (PPS) ficou como 1º suplente e Paulo Fiuza acabou ficando como 2º suplente, só que a campanha eleitoral tratou, inclusive na propaganda eleitoral, Fiúza como primeiro suplente, o que poderia gerar uma instabilidade jurídica e um desgaste político, diante da troca de acusações reciprocar entre os suplentes.
Depois que o assunto veio à tona, com Pedro Taques já eleito, a crise ficou pior, com José Antônio Medeiros acusando advogados de o ameaçarem para que renunciasse à condição de 1º suplente. A troca de acusações entre os suplentes agastou o senador que evita tratar do assunto e acabou indo parar também na Justiça comum, com interpelações judiciais.
Mas, o juiz Jorge Luiz Tadeu considera o assunto vencido e a matéria decidida, mantendo-se o status quo do pedido de registro, ou seja, José Antônio Medeiros como primeiro suplente e Paulo Fiuza como segundo suplente, decisão esta que foi aprovada pelo Pleno do TRE/MT no dia 03 de setembro, após apreciados os pedidos de alteração que são legalmente previstos na legislação eleitoral.
Ao senador Pedro Taques sobrou, como membro da comissão de Reforma Política, defender o fim dos suplentes de senador, tamanha a dor de cabeça que eles deram e ainda vão continuar a dar numa eventual licença de Taques.