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Eleitores faltosos têm até 5ª para não "perderem" título

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Encerra nesta quinta-feira (14) o prazo concedido pela Justiça Eleitoral para que eleitores faltosos às últimas eleições e não justificaram a ausência compareçam aos cartórios e regularizem suas situações, sob risco de terem o título cancelado. Em Mato Grosso, pouco mais de 39 mil eleitores correm o risco de terem o documento cancelado. A orientação é que ao comparecer a um dos estabelecimentos da Justiça Eleitoral, o cidadão apresente um documento oficial que comprove sua identidade.

Quando totalizado, o número de títulos que pode ser cancelado na unidade federada corresponde a 39.172, sendo o 12º maior total dentre os demais Estados brasileiros, segundo balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, concentra o maior número de faltosos e que precisam prestar contas à Justiça Eleitoral:  350.816 eleitores.

Na segunda posição do ranking aparece o Rio de Janeiro com 140.339 mil faltosos. Já Minas Gerais, com 131.098, aparece na terceira posição, seguida pela Bahia (109.126) e Paraná (76.943), completando a relação dos cinco estados onde estão os maiores quantitativos de faltosos identificados pela Justiça Eleitoral. No Brasil o número de faltosos e que não justificaram ausência nos três últimos pleitos supera 1,4 milhão.

Nos Estados, a procura pelos cartórios nestes últimos dias que antecedem o fim do prazo concedido pela Justiça Eleitoral pode aumentar nestes próximos dias já que muitos devem deixar para a última regularizarem-se. Em Mato Grosso, são 60 cartórios eleitorais para atendimento do público. Os serviços estão sendo realizados entre 12h às 18h, conforme o Tribunal Regional Eleitoral.

Segundo o TSE, se um eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas duas eleições para efeito de cancelamento. Além disso, poderão ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Não serão computadas as eleições que tiverem sido anuladas por determinação da Justiça.

Impedimento na hora de obter passaporte ou carteira de identidade, recebimento de salários de função ou emprego público e não obtenção de certos tipos de empréstimos e inscrição são algumas das conseqüências previstas para quem não regularizar-se com a Justiça.

Além disso, dificuldades para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado também podem ser geradas.

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