O senador Blairo Maggi (PR) aderiu às articulações pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fronteira no Senado Federal. O posicionamento foi manifestado na tribuna da Casa, hoje pela manhã. A instauração da comissão foi sugerida, ontem, pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ao lamentar a tragédia ocorrida em uma escola pública do Rio de Janeiro, que vitimou 12 crianças.
Ao comentar a farta munição encontrada com o atirador do Rio de Janeiro, o senador carioca disse que o Senado tem uma missão a cumprir – a de instalar uma CPI, previamente denominada de CPI da Fronteira, para coibir o tráfico de armas e drogas que fomentam a violência no país. Ao endossar o sentimento de revolta diante da chacina que chocou o país, o senador mato-grossense ressaltou que o Congresso Nacional não poderá se curvar diante desse trágico episódio.
“Presto todo o meu apoio à criação dessa CPI, porque não podemos admitir que tragédias como essa, com as nossas crianças sendo dizimadas, continuem a acontecer. O tráfico de armas precisa ser combatido com força total. Esta Casa precisa dar a sua resposta e a sua contribuição à sociedade, que hoje chora a morte de 12 brasileiros que tinham uma vida inteira pela frente”, declarou Maggi.
A TRAGÉDIA – Doze alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, foram assassinados e outras 12 crianças foram feridas a tiros. O massacre aconteceu na manhã de quinta-feira. O assassino, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola, cometeu suicídio após os crimes.