O prefeito Juarez Costa determinou o retorno imediato dos profissionais que trabalham nas creches (e aderiram a greve dos servidores da Educação) e, autorizou, também, a contratação temporária de aprovados no processo seletivo educacional, cujo resultado foi divulgado mês passado, para preencher vagas que ainda permanecerem abertas. O anúncio foi feito, há instantes, pelo secretário de Governo, Mauri Rodrigues de Lima. “As crianças que precisam estar nos centros infantis. O prefeito está decidindo por este chamamento aos profissionais da educação e autorizando a contratação, se necessário for, para que se restabeleça esse atendimento de 0 a 5 [anos] inicialmente”, destacou, em entrevista coletiva.
A data de quando as aulas nas creches deverão recomeçar ainda não está definida, mas deve ser imediata. De acordo com Mauri, nos próximos dias será confirmado o número de profissionais que retornará as atividades. O número de aprovados que será contratado ainda não foi anunciado. “Existe legalidade para tal decisão [contratação temporária]. Já temos um processo seletivo realizado e todas autorizações para contratações dos profissionais necessários para manutenção e desenvolvimento de ensino nessas creches e assim será feito”, destacou.
Na decisão, o prefeito considerou, entre vários prontos, “os inúmeros prejuízos causados às milhares de famílias por não ter onde deixar os seus filhos para trabalhar, podendo ocasionar demissões daqueles de dependem do referido serviço público”, disse. A determinação, segundo Mauri, não encerra com as negociações com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Básico de Mato Grosso (Sintep). “O próprio prefeito determinou a Secretaria de Educação que possa trabalhar administrativamente no sentido de viabilizar a abertura das demais unidades [de ensino fundamental] e atender a população”, explicou.
Atualmente, Sinop conta com cinco creches com atendimentos exclusivos a crianças com até 3 anos; outras cinco que atendem entre estudantes com 4 a 5 anos, além de mais sete instituições que atendem todas as idades. São aproximadamente 3,6 mil matriculados na educação infantil.
A greve começou em 16 de fevereiro. A principal reivindicação da categoria é a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para atender todos os seridores da Educação – atualmente só professores estão contemplados. Foram rejeitadas duas propostas apresentadas pela prefeitura.
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