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Construção da Arena Pantanal em Cuiabá avança apesar da chuva

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As obras de construção da Arena Pantanal, em Cuiabá, avançam na fase de fundação, mesmo durante o período chuvoso. Atualmente 246 operários trabalham na construção, que ficará pronta até dezembro de 2012. Orçado em R$ 342 milhões, o empreendimento terá mais de 300 mil metros quadrados e foi concebido para receber, além dos jogos de futebol, diversos outros eventos como shows, concertos, congressos, feiras. O projeto tem como conceito a criação de uma arena multiuso que deverá ser operada futuramente por uma concessionária, seguindo tendência mundial do setor.

Com uma capacidade de 43.600 espectadores, a arena poderá – se necessário – ter uma redução de até 15 mil assentos, possibilitando a adequação para a demanda real de público para eventos esportivos, culturais e de lazer em Cuiabá, após a Copa 2014. Ela abrigará em seu entorno um grande parque com áreas para lazer, pista de caminhadas, atividades esportivas, espelho d"água, lanchonetes e restaurante, entre outros equipamentos de uso coletivo.

De acordo com o diretor de Infraestrutura da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (Agecopa), Carlos Brito, o consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior, responsável pela execução das obras, vem adotando sistemas construtivos alternativos para que as atividades não sejam prejudicadas por causa das chuvas. Em janeiro e fevereiro o volume de chuva superou todas as médias históricas registradas.

O consórcio mantém no canteiro de obras um fábrica de pré-moldados que já produz centenas de pilares, vigas e lajes, por exemplo, visando a formação de estoques. Paralelamente, as estruturas metálicas também são fabricadas.

A construção da arena já superou as fase de demolição e os serviços de terraplenagem e drenagem estão quase finalizados. Para garantir mais celeridade nos serviços desta etapa de fundação, os operários trabalharam até durante o Carnaval.

O diretor de Infraestrutura explica também que houve necessidade de realizar mudanças no obra em razão de um problema identificado durante a demolição do estádio: o afloramento de água em vários pontos do terreno, por isso foi realizado um trabalho de drenagem adequado para a situação e também houve mudança na escolha das estacas que darão assento aos blocos de sustentação. Optou-se pelas estacas do tipo hélice, que atingem maior profundidade e proporcionam maior segurança. Das 1.900 estacas previstas, 1.100 já foram implantadas, informa Carlos Brito.

Duas perfuratrizes tipo Hélice Contínua monitoradas por computador, nunca antes usadas em Cuiabá, atuam no canteiro de obras. O equipamento de alta tecnologia permite a implantação de estacas de concreto moldadas "in loco". A injeção de concreto é feita ao mesmo tempo em que se retira o material do terreno, garantindo rapidez, segurança e elevada produtividade.

Em seu estágio mais avançado, a previsão é que cerca de mil trabalhadores estejam envolvidos na construção da arena. Desse total, 5% serão presidiários que atuam nas obras do Mundial por meio de uma parceria entre Governo do Estado, Agecopa, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior. Cuiabá foi a primeira sede brasileira a introduzir reeducandos na obra por meio do programa "Começar de Novo" iniciado em agosto do ano passado e que já conta com oito detentos nas obras da arena.

 

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