quinta-feira, 19/setembro/2024
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Sorriso: prefeito afirma que vai recorrer de reprovação de contas

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O prefeito de Sorriso, Chicão Bedin (PMDB), afirmou que a Procuradoria Jurídica do município deve protocolar, ainda esta semana, recurso contra a decisão da câmara, que reprovou as contas da prefeitura, do ano passado, por oito votos a dois. A decisão dos vereadores sorrisenses aconteceu na sessão do dia 28 de fevereiro. “Vou recorrer com toda a certeza. O quê os vereadores fizeram foi um julgamento político e não me deram o direito de ampla defesa”, declarou, em entrevista ao Só Notícias.

Chicão explicou que não havia motivos para a reprovação das contas, já que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia emitido parecer favorável para que fossem aprovadas, fazendo ressalvas de algumas pendências não estarem totalmente sanadas. “A decisão do TCE foi baseada em laudos de técnicos, de pessoas especializadas. Qual o embasamento técnico que os vereadores levaram em consideração para reprovar as contas ? Foi uma decisão política e neste caso não pode haver decisão política”.

Conforme Só Notícias já informou, a oposição em Sorriso tem ampla maioria – oito dos dez parlamentares. Eles argumentaram que houve “inúmeros requerimentos (com pedidos de explicações para obras, convênios e demais ações) aprovados pela Casa de Leis que não foram respondidos pela administração”. O relator da comissão, Gerson Francio, o Jaburu (PSB), apontou no relatório que a questão tem “clara intenção de impedir o acesso dos vereadores a informações que devem estar à disposição de qualquer cidadão, visando o princípio da publicidade e transparência dos atos da gestão pública”.

O parecer da comissão da câmara aponta ainda “precariedade nos serviços básicos e essenciais que devem ser prestados pelo poder público municipal sobre a capacidade financeira e orçamentária do município, quer seja na área da saúde, educação, transporte escolar, coleta de lixo, saneamento básico, estradas, entre outros”. Também aponta a “falta de médicos, remédios, exames laboratoriais, inexistência de vagas em creches e escolas também foram apontadas”.

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