A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) criticou, duramente, hoje de manhã, em sessão na Assembleia Legislativa, o aumento de 3,5% na lista de preços mínimos da madeira em Mato Grosso, publicada pela Secretaria da Fazenda, com validade para março. Com base nela, o governo estadual calcula o ICMS sobre a venda de madeira bruta e industrializada no Estado.
A deputada cobrou em plenário do governo mais transparência e respeito ao setor. Recentemente a parlamentar esteve reunida com o secretário da Fazenda Edmilson Almeida, lideranças do CIPEM e associação de madeireiros de Juara, e Edmilson admitiu uma negociação para possível redução na pauta. “O madeireiro faz plano de manejo, gera emprego e renda, paga imposto e é tratado com descaso pelo governo do Estado. É preciso ter mais respeito por estes empresários que ficam reféns da instabilidade política e econômica do mercado. Vou trabalhar para normatizar o setor, defender os seus interesses que beneficiam milhares de famílias no Norte do Estado”.
Luciane ainda chamou a atenção da direção do Indea, que repentinamente decidiu mudar a forma de emissão de guias de transporte de manual para eletrônica. Em alguns municípios, como Tabaporã mais de 30 caminhoneiros esperam em longa fila pela emissão das guias. Segundo a parlamentar, as unidades do Indea não tem capacidade para emitir as guias em razão da falta de equipamentos de acesso a internet. “Eles implementaram da noite pra o dia um programa pesado, disponibilizaram o acesso que não funciona aos servidores e enquanto isso quem precisa transportar madeira fica no prejuízo”.