PUBLICIDADE

Renúncia de diretores da Agecopa é discutida durante reunião

PUBLICIDADE

Em que pese o governo do Estado não reconhecer a existência de uma crise política no relacionamento entre os deputados estaduais e os diretores da Agência da Copa do Mundo de Futebol (Agecopa), o autor do projeto de Lei Complementar que altera as funções e competências da entidade, Emanuel Pinheiro (PR), confirmou que em reunião dos deputados, foi discutida uma possível renúncia de todos os diretores da Agecopa para deixar o governador Silval Barbosa (PMDB) mais a vontade para fazer as alterações que se demonstram necessárias.

Emanuel Pinheiro disse que a Lei Complementar tramitará e será aprovada e que ela não lhe pertence mais e sim ao deputado Walter Rabello (PP) e aos demais 15 parlamentares que já demonstraram interesse em assinar a proposta que visa dar celeridade às ações e confiabilidade de que não haverá riscos para o evento Copa do Mundo. “A população deposita confiança de que o evento será realizado e não podemos nós mesmos cometer o erro de deixar as coisas como estão”, frisou o deputado republicano, alertando que não partiu dele a discussão do eventual pedido de desligamento dos diretores da Agecopa.

O deputado reconheceu que se faz necessário centralizar as decisões na pessoa do presidente, contrariando o discurso de gestão pública moderna que é descentralizada, mas evitou também comentários de que sua proposta de centralizar decisões torna o cargo de presidente extremamente poderoso e cobiçado politicamente. “A decisão de quem será o presidente não é dos deputados e sim do governador que pode inclusive manter o atual interino, Yenes Magalhães, que ocupa a função desde o desligamento de Adilton Sachetti.

O governador Silval Barbosa preferiu não polemizar o assunto e demonstrou confiança de que as coisas estão no caminho certo e que o momento agora é preocupante por causa da burocracia e dos excessivos pedidos legais para que obras desta envergadura sejam executadas. O chefe do Executivo disse ainda que todos os contratos de empréstimos e financiamentos assinados, nenhum foi pela Agecopa, e sim pelo Governo do Estado, já que a Agecopa tem data de início e de conclusão de sua existência, mas as dívidas serão quitadas ao longo de 15 a 30 anos.

Silval reafirmou ainda que Yenes Magalhães responde pela presidência da Agecopa e negou que pretenda fazer mudanças ou alterações entre os diretores, competência sua, já que especulações apontam que as novas mudanças promovidas pelos deputados estaduais e o reforço do poder do presidente, levaria ao remanejamento de um secretário para cuidar da nova Agecopa.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...

Senador mato-grossense propõe semana para incentivar educação cidadã

O senador Jayme Campos (União-MT) apresentou um projeto de...

Juíza nega pedido e mantém diplomação do prefeito eleito de Sorriso

A juíza Emanuelle Navarro Mano negou, esta tarde, pedido...
PUBLICIDADE