Secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP) conseguiu passar pelo crivo da Assembleia Legislativa. Na tarde de ontem foi selada a “paz” entre a Casa de Leis e o gestor, em reunião do colégio de líderes. Henry conseguiu se sobressair junto a maioria dos parlamentares ao dar explicações sobre suas declarações polêmicas que questionam as gestões anteriores do setor. Mantendo uma linha tênue para não ferir politicamente adversários, o secretário resumiu sua posição ao reafirmar a condução ineficiente da pasta.
“Não temos como apontar culpados porque a questão é outra. Estamos falando de um modelo ultrapassado que já vem sendo substituído por um sistema eficiente. Hoje (01) eu comuniquei a Assembleia Legislativa a mudança no sistema aquisitivo.Através da plataforma eletrônica teremos uma redução de cerca de 30% chegando até 40% no preço dos medicamentos”, informou.
Ele apresentou aos parlamentares um levantamento que comprova a gestão ineficiente no setor. Frisou o caso do hospital regional de Rondonópolis, que teria prejuízos ao erário. Segundo ele, serviços prestados no município relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS) da ordem de R$ 5.859 milhões chegaram ao custo de R$ 48,691 milhões – o equivalente a oito vezes mais. O deputado José Domingos Fraga (DEM) disse que a reunião foi esclarecedora e positiva.