A polêmica envolvendo a possível extinção da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa) e o andamento das obras para o mundial em Cuiabá foram destaques na imprensa nacional hoje. O jornal Folha de São Paulo traz reportagem apontando que, no ano passado, a autarquia teve um custo de mais de R$ 14 milhões apenas com pessoal, encargos e custeio da estrutura.
A única obra tocada atualmente pela Agência para o mundial, a nova arena do Verdão, com custo estimado em R$ 342 milhões, enfrenta problemas. De acordo com a reportagem, o consórcio formado pelas construtoras Mendes Jr. e Santa Bárbara não vem recebendo os repasses do governo do Estado desde novembro do ano passado. Os pagamentos não estão sendo realizados por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) devido a falhas na licitação. As empresas não quiseram se pronunciar sobre o fato.
O senador Blairo Maggi (PR), governador que sancionou a criação da Agecopa, alegou que a extinção da entidade não é necessária. No entanto, reconheceu que há problemas de gestão interna. Ele explicou que a atual estrutura deixou que todos fossem “caciques”, mas que isso deve ser reformulado pelo atual governador. Silval foi procurado para declarar o assunto, mas não se manifestou.