sexta-feira, 20/setembro/2024
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Ex-senadora diz que não espera julgamento justo do PT

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A ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) declarou que não espera um julgamento justo por parte da comissão de ética do diretório estadual de seu partido que tenta expulsá-la sob a acusação de infidelidade partidária – de não ter apoiado Carlos Abicalil ao Senado. “A comissão de ética é comprometida. A maioria dos membros é do lado deles [grupo de Abicalil]. Espero uma decisão sensata, mas não tenho esta sensação”, falou, em entrevista na CBN Cuiabá.

Ontem, a ex-senadora também já havia feito algumas críticas em relação a esta tentativa de expulsão, aprovada na segunda-feira (21). “Não há o menor interesse em pacificar e reconstruir, só de oprimir, sufocar e guerrear”, destacou em uma de suas mensagens postadas em sua página pessoal. O deputado federal Ságuas Moraes preside o diretório estadual, que tem Abicalil como vice. Ambos são de grupos opostos a de Serys.

A petista ressaltou que “há 23 anos tentam me tirar da vida pública”. Ela chegou a lembrar que foi acusada até de assassinato, se referindo ao caso de ter sido mencionada como possível mandante da tentativa de homicídio contra o suplente de vereador de Cuiabá, Sivaldo Dias Campos, em 2000. O ex-suplente era membro do partido e havia feito várias denúncias que atingiam altos membros da legenda. Ele teve a casa invadida e levou dois tiros, que deixou um lado do corpo paralisado. “Vocês não imaginam o susto ao acordar pela manhã e ver nos jornais: Serys mandante de assassinato. Depois dessa, tudo é fichinha. Não gosto nem de lembrar, só estou falando para elucidar o nível das artimanhas contra mim”, afirmou.

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