Governador Silval Barbosa (PMDB) vai insistir para que o DEM faça parte da administração estadual, mesmo depois das recusas oficiais e de ter a garantia de que institucionalmente o partido apoiará as políticas adotadas pelo governo do Estado, mas não abre mão de eventuais criticas sobre o que considerar como inapropriado.
"Vou procurar conversar com o deputado Zé Domingos (DEM) que hoje faz parte do bloco independente e também de várias comissões permanentes, o que dificulta ainda mais a possibilidade de deixar seu mandato para acomodar o primeiro suplente, Gilmar Fabris (DEM) que publicamente dispensou o convite falando que o seu partido preferia prejudicá-lo ao invés de dar contribuições para a gestão da coisa pública.
Ontem o DEM iria se reunir na casa do senador Jaime Campos para discutir os encaminhamentos para a questão, mas a reunião foi cancelada, por causa de outro compromisso do senador democrata, que na última sexta-feira esteve na Assembleia Legislativa se aproximando de políticos como o presidente José Riva (PP) e do 1º secretário, Sérgio Ricardo (PR).
A decisão em não ocupar a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), foi motivada principalmente pela falta do partido ter acesso a outras cargos, ou seja, queria assumir a pasta de forma verticalizada, com todos os cargos e as três empresas, o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea); a Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). Todos estes cargos foram negados pelo governador que agora acena novamente com a possibilidade de uma nova conversa.