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Coronel cobra do governo base de aviação contra incêndios em MT

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O comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Coronel, se reuniu, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília, pedindo agilidade nos projetos visando adquirir materiais para prevenção, caminhões, capacitar pessoas e implementar uma base de aviação especializada em combate a incêndios florestais, através do Fundo Amazônia. O comandante externou a preocupação com o retardamento na aprovação dos projetos e com as consequências negativas trazidas com isso. Ressaltou que a corporação precisa dos recursos externos para investir em equipamentos e que Mato Grosso, arcaria com o custeio e com o aumento de efetivo para operacionalizar o sistema de prevenção proposto, o qual consiste na implantação de duas bases de aviação especializadas no município de Sinop e Juína, dotadas de aviões e helicópteros, e na instalação de pelotões de combate a incêndio florestal em todas as unidades da instituição, situadas na área da floresta amazônica.

O coronel Alexandre lembrou à ministra que em fevereiro completou seis meses do desastre ocorrido em Marcelândia, onde houve a propagação de incêndios florestais para dentro da área urbana do município, causando prejuízos econômicos e sociais à população. Izabella Teixeira se mostrou sensível a preocupação do comandante e destacou a importância dos projetos apresentados com a intenção de preservar as florestas de Mato Grosso. Ela considerou que tais projetos são prioritários em razão de contemplar as ações de prevenção e combate aos incêndios na Amazônia Legal.

O primeiro projeto contempla a aquisição de duas aeronaves de asa fixa e duas de asa rotativa, um caminhão de abastecimento das aeronaves, dez caminhonetes com kits de combate, além de cursos de capacitação nas operações, compreende um valor de R$ 18.844 milhões. O segundo projeto considera a aquisição de mais dois helicópteros, um caminhão de abastecimento, implementação de mais uma base de aviação especializada, quatorze motos of road, equipamentos de comunicação, 35 caminhonetes e 14 caminhões com capacidade para quatro mil litros d”água, sete caminhões para transporte de material, 21 reboques de transporte de material e quatorze barcos infláveis com motor. Valor de R$ 61.322 milhões.

“A instituição espera possibilitar auxílio aos órgãos de proteção ambiental em Mato Grosso, com maior eficiência ao monitoramento, prevenção e combate aos incêndios florestais e queimadas”, explica o comandante. Com essas ações, também espera fortalecer o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman), que faz parte de parceria do Governo do Estado com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

De acordo com os integrantes do projeto, tenente-coronel Lázaro Nunes e o major Vladimir Zanca, a formatação do projeto em face às necessidades logísticas do Estado também atende e complementa a implantação efetiva do Programa Nacional de Redução do uso do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais – Pronafogo. “O programa foi elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, em consonância com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado de Mato Grosso (PPCDQ), com isso, foi possível a elaboração visando contemplar as necessidades do Estado”, explicam.

Em Mato Grosso, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), as áreas que estão sob proteção dos órgãos ambientais estão localizadas em sete unidades de conservação federal, 40 estaduais, inúmeras municipais, 16 reservas privadas e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que juntas representam 6,16% da área do Estado. Também existem 78 Reservas ou Terras Indígenas, além das áreas de fazendas, sítios, chácaras, assentamentos, cuja proteção é de responsabilidade dos proprietários que poderão acionar os órgãos ambientais como apoio em caso de incêndios.

Também participaram da audiência, as assessoras da ministra, Branca Americano e Suely Carvalho. Assessores do comandante geral, o tenente-coronel Lázaro Nunes e o capitão Flávio Gledson.

O fundo capta doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma amazônico. É gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que também se incumbe da captação de recursos, da contratação e do monitoramento dos projetos e ações apoiados. O saldo dos recursos não utilizados até o final de cada exercício é transferido para o exercício seguinte em proveito do mesmo Fundo.

 

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