Os servidores municipais da Educação mantém, hoje no 2º dia de greve, manifestação em frente a Secretaria de Educação, na avenida das Embaúbas, esperando por novo posicionamento em relação as reivindicações para todos os funcionários (professores, zeladoras, merendeiras, técnicos) serem inseridos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além da criação da jornada de 30 horas/semanais para professores.
De acordo com o secretário de Educação, Antônio Tadeu Azevedo, a nova proposta deve ser construída junto com membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep). “Oficializamos uma reunião. Na segunda-feira ficamos de plantão, foi criada uma equipe permanente na secretaria para negociação. Eles [sindicato] dizem que aguardam uma proposta e queremos construir com eles essa proposta”, explicou, ao Só Notícias.
Tadeu aponta ainda que a criação do PCCS causaria um impacto aproximado de R$ 13 milhões. “Insistimos que a proposta tem que ser em conjunta, há muitos pontos a serem pactuados e não dá para ficar no ping-pong. Eu acredito numa metodologia, na construção em conjunto. Eles conhecem os números do orçamento, participaram da comissão mista”, destacou.
Conforme Só Notícias informou, a greve dos profissionais começou ontem, com passeata e manifestação em frente a prefeitura e Secretaria de Educação. A rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação. Com a greve, estima-se que aproximadamente 15 mil estudantes fiquem sem aulas.