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Nortão: lideranças cobram da Sema medidas para expandir extração de ouro

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O presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto, Marco Antônio Reis de Souza, o Brabinho, os prefeitos Sinvaldo dos Santos Brito (PP), de Peixoto de Azevedo, e Fernando Zanfonato (DEM), de Matupá, vão se reunir, amanhã, com a diretoria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para buscar medidas que eliminem os entraves, apontandos pelos garimpeiros e que estariam sendo provocados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, como a emissão de licenças, liberação de projetos e vistorias. “São órgãos que não facilitam a legalização. O que é lamentável, pois sabemos que com o trabalho legal tudo muda e gera emprego e renda à região”, afirmou o presidente da cooperativa.

O Vale do Rio Peixoto tem uma área de 675 mil hectares destinados à exploração do garimpo. E abrange Matupá, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte, Guarantã do Norte, Novo Mundo e Nova Guarita. A extração de ouro na região atinge em média 200 quilos mensais. O que representa R$ 13 milhões de incremento na economia local.

No entanto, a falta de incentivos emperra esse crescimento. Já que Mato Grosso explora apenas 1% da sua capacidade mineral. “Temos potencial maior que o Pará e Minas Gerais, mas não está sendo bem aproveitado. Por isso, queremos que o Governo do Estado se envolva”, disse Souza.

As dificuldades que assolam o setor acabam incentivando o trabalho ilegal. Apenas 10% trabalham formalmente. O prefeito Sinvaldo explicou que todo o trabalho é feito visando à preservação do meio ambiente por meio de termos de cooperação técnica. Tanto que quatro áreas já foram recuperadas. Também há a participação de profissionais como biólogo, engenheiro florestal e geólogos. “Queremos que os órgãos entendam que vamos contribuir muito com a economia de Mato Grosso”, pediu Sinvaldo.

Outra questão destacada pelo prefeito é que o subsolo da região foi requerido por empresas multinacionais. Dessa forma, para se legalizar o município precisa pedir anuência a elas. “Às vezes fazem pesquisas importantes, mas o município não tem acesso. Apenas geram especulações sem gerar divisas ao município”, informou Sinvaldo.

 

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