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Após negociações, José Riva volta a comandar Assembleia

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Após vários meses de negociação, o deputado estadual eleito para o 5º mandato, José Riva (PP), será eleito no dia 1º de fevereiro presidente da Assembleia Legislativa também pela 5ª vez. O parlamentar já conseguiu aval do Partido da República (PR) que tem 6 deputados e do próprio partido que controla 5 cadeiras.

Com 4 parlamentares, o PMDB do governador Silval Barbosa não oferece resistências ao nome de Riva e já decidiu apoiá-lo. O mesmo se repete com a bancada do DEM composta por José Domingos Fraga e Dilmar Dal Bosco, formando assim a vontade da maioria para ser conduzido ao posto máximo do Legislativo. Embora não seja confirmado oficialmente, nos bastidores já é dada como certa o retorno de Riva à presidência e à uma participação dos 8 novatos na Mesa Diretora.

Os republicanos Sérgio Ricardo e Mauro Savi, antes pretensos candidatos a presidência da Assembleia Legislativa, já aceitaram outras atribuições na Mesa Diretora.

Sérgio será 1º secretário, ou seja, vai ter a missão de ordenar as despesas do Legislativo juntamente com o chefe do Poder. Por imposição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Legislativo recebe mensalmente 1,73% das Receitas Correntes Líquidas (RCL) do Estado, o que corresponde a uma média de R$ 18 milhões.

Por outro lado, Savi abriu mão de disputar a presidência em troca de ser 2º secretário. Havia a expectativa dele pleitear a vaga, principalmente após assumir a chefia do Legislativo durante cinco meses, período que correspondeu a perda do mandato de Riva aplicada em julho do ano passado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) por compra de votos na eleição de 2006.

O ex-prefeito de Alta Floresta, Romoaldo Junior (PMDB), que conseguiu sair do ostracismo conquistando uma vaga no Parlamento, pretendia inicialmente concorrer a vaga de presidente da Assembleia Legislativa com aval da cúpula do Palácio Paiaguás. No entanto, o governador Silval Barbosa decidiu não intervir pregando obediência a autonomia do Legislativo, o que reduziu suas já remotas possibilidades. Ainda assim, será contemplado com a liderança do governo.

A Mesa ainda é composta pelo 1º e 2º vice-presidente e cargos de 2º,3º e 4º que estão em negociação. O deputado J. Barreto é um dos mais cotados para assumir a 1ª vice-presidência. Os demais cargos deverão ser preenchidos por indicações do PR, PT, PP e DEM.

A negociação dos parlamentares para composição da Mesa Diretora envolveu dirigentes partidários e até mesmo projetos políticos futuros como a eleição municipal de 2012. O Partido Progressista (PP), embora seja a terceira maior legenda do Estado, deve assumir o papel de intermediário na eleição municipal dos maiores colégios eleitorais de Mato Grosso, o que, em tese, facilitou as negociações com outros partidos visando a presidência da Assembleia Legislativa no biênio 2011/2013.

Por outro lado, o PMDB de Carlos Bezerra tem a pretensão de tornar-se a maior legenda do Estado. Por isso, defende que seja aberta na Mesa Diretora ocupação ao deputado Wallace Guimarães, uma das opções da legenda para concorrer a Prefeitura de Várzea Grande e a Nilson Santos, virtual candidato a prefeito de Colíder.

O PR é outra sigla que também reivindica espaço. “O partido tem legitimidade para ser representando na Mesa pela expressiva votação que obteve”, afirma o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do diretório estadual republicano.

Neste contexto, o deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) se fortalece para ser uma das opções para concorrer a Prefeitura de Cuiabá em 2012. Apesar disso, o parlamentar é moderado com relação a este assunto.

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