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Cuiabá: saúde deve ser prioridade de Mendes na nova gestão

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À frente da secretaria de Saúde de Cuiabá, elencada como prioridade da administração do prefeito eleito Mauro Mendes (PSB), o médico Kamil Fares (PDT) defende uma transição tranquila para o sucesso da gestão. No dia seguinte à cerimônia de posse, na próxima quarta-feira (2), ele se reúne com os servidores da pasta para definir os rumos da saúde no município. Ele já tem debatido com algumas pessoas no processo, como o secretário, Huark Douglas Correa, mas pondera que não quis antecipar uma visita à secretaria para não interferir na atual gestão.

De acordo com Fares, hoje existe uma grande preocupação dos servidores em relação ao seus futuros profissionais, mas ele tenta tranquilizar adiantando que não tomará nenhuma atitude brusca. Mendes garantiu que seus secretários terão total autonomia para nomear a equipe que trabalhará na pasta. No entanto, o pedetista procurou o prefeito eleito defendendo uma transição pacífica e, portanto, estuda com cautela as substituições que poderão ser realizadas.

Para o futuro secretário, num primeiro momento, o mais importante é manter o funcionamento da máquina. "Não podemos entrar em um carro a 120 Km por hora e parar de uma vez", ponderou. Além da transição pacífica, Fares buscará uma relação amigável com o Estado. "As pessoas precisam tirar a roupa da política e trabalhar pelo ser humano", comentou, lembrando que não pode haver interferência política na relação entre Prefeitura e Governo para a condução das ações do setor, que na maior parte das vezes, ocorrem de forma conjunta.

Acontece que são constantes as reclamações dos prefeitos com relação ao auxílio do Estado para a Saúde. No início deste ano, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) denunciou atraso nos repasses constitucionais a 100% das cidades. No decorrer do ano, a situação não foi diferente.

O pedetista chegou a assumir a Secretaria Estadual de Saúde em 2010, mas ficou à frente da pasta apenas por cerca de 40 dias. Ele garante, contudo, que o período foi suficiente para conhecer o trâmite burocrático. Desta forma, desculpas para o descumprimento das obrigações do Estado não serão admitidas.

Conforme o futuro secretário, o governo não precisa fazer nenhum favor à Capital, apenas cumprir o que está determinado na legislação. "Se houver boa vontade para cumprir aquilo que é justo, não teremos problema nenhum", destacou. Caso contrário, ele garante que está pronto para a guerra.

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