A vereadora de Colíder, Ismaili Donassan (PSD), foi eleita presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), esta tarde, com 246 votos. A peessedista derrotou a vereadora de Guarantã do Norte, Edileuza Oliveira (PTC), que obteve 159 votos. A eleição aconteceu durante o dia e o resultado foi divulgado por volta das 17h30. Esta será a primeira vez que uma mulher comandará a instituição.
Logo após a vitória, Ismaili Donassan disse que nos próximos dias, reúne-se com o atual presidente da Ucmmat, Unírio Schirmer, o Ratinho (PSD), para iniciar o processo de transição. “Também já quero promover reunião com a nova diretoria para discutir as metas e procurar os deputados estaduais e buscar apoio para a gestão”, afirmou a peessedista.
Comemorando a eleição na Ucmmat, Ismaili Donassan classificou como pontos fortes da sua campanha, as propostas de defesa à atuação dos vereadores, além do apoio político conquistado, como de toda a bancada federal, estadual e municipal do PSD, do deputado federal Valtenir Pereira (PSB), do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), além dos Democratas.
“Estou muito feliz com a oportunidade de presidir a instituição e vou desenvolver ações voltadas para os vereadores que precisam ser muito bem representados. Vamos lutar pela criação dos encontros regionais por região, organizados pela entidade e próprias Câmaras Municipais, para que os pleitos dos parlamentares sejam atendidos pelo Governo do Estado e prefeituras. A valorização dos vereadores também é prioridade, com a participação de debates junto aos demais poderes e promover a defesa dos parlamentares municipais perante ao governo e a defesa das Câmaras Municipais em processos no Tribunal de Contas do Estado (TCE)”, afirmou Ismaili Donassan.
Outras propostas da candidata vitoriosa são a construção da sede própria da Ucmmat, melhoria na autonomia contábil e jurídica da entidade, além de fazer frente à PEC dos vereadores, emenda à constituição proposta pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), com o objetivo de retirar os subsídios dos parlamentares municipais das cidades com menos de 50 mil habitantes.