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Silval discute reforma na máquina pública com PSD

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Governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu pela primeira vez, após as eleições, que discute a reforma da máquina pública com o PSD. Reunião entre líderes do PSD, como o presidente, vice-governador Chico Daltro, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, está marcada para a próxima semana. Recomposição leva em consideração as principais legendas da base aliada. Encontro pontuará critérios como o apoio conferido ao Estado para a governabilidade e o "peso" das bancadas nos legislativos, como na Assembleia Legislativa. PSD poderá receber atenção especial, com pastas de destaque no primeiro escalão. Silval confirmou o quadro na manhã de ontem, após visitar unidades escolares de Cuiabá em preparação para as Olimpíadas Escolares (25 novembro a 8 de dezembro), acompanhado do prefeito Chico Galindo (PTB) e de secretários de Estado e do município. PR poderá não ter o espaço esperado.

Silval reconheceu a força do PSD, dono de eleição vitoriosa com 39 prefeitos para o próximo mandato. Mas disse que na atual conjuntura, analisa com mais propriedade outras questões. Se referiu ao desempenho das siglas em relação aos programas e projetos desenhados pelo Executivo para o desenvolvimento de Mato Grosso. Entra nessa seara, no momento, prioridade para mensagens que tramitam no Poder Legislativo, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão, que abrem canal para contratações de operações financeiras para obras como de infraestrutura. Fazem parte do plano macro do governo para projetos estruturantes como os relativos a Copa de 2014.
tamanho do partido, consolidado para o maior em número de gestores eleitos e de forças políticas como o deputado Riva, promete pesar na balança tendo como foco principal as eleições de 2014.

No enredo da revisão de pastas entra o PR, presidido no Estado pelo deputado fEderal Wellington Fagundes. Republicanos tem defendido a revisão do mapa. É que o partido encolheu espaços como a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). A pasta era presidida até abril por Eder Moraes, republicano no período, mas que agora está com pé dentro do PMDB. Depois de analisar nomes para comandar o setor como de Wellington e do vice-governador Chico Daltro, Silval optou por ele mesmo dar as cartas na Secopa. Tem a frente das tarefas o técnico Maurício Guimarães.

Desde o início do ano, o PSD entregou os cargos, cobrando reforma administrativa e esperada economia de gastos para melhoria do desenvolvimento e investimentos no Estado. De lá para cá, a legenda, criada em setembro de 2011, vem mantendo a posição de respaldo à governabilidade. Mas o tamanho do partido, consolidado para o maior em número de gestores eleitos e de forças políticas como o deputado Riva, promete pesar na balança tendo como foco principal as eleições de 2014.

PSD era responsável pelas pastas de Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar e ainda pelo comando do Centro de Processamento de Dados (Cepromat). O PR, que já chegou a acumular gerência de 7 secretarias, verifica diminuição por indicações técnicas. Deputado Emanuel Pinheiro (PR) defende a recomposição com espaços onde o partido possa colaborar "na linha de frente".

Na revisão, o governador também revisará a posição do PP, presidido pelo deputado fEderal condenado no escândalo do mensalão, Pedro Henry. O partido faz parte da base de sustentação. Henry comandou a Secretaria de Saúde, e foi o responsável por mudanças emblemáticas como a implantação das OSS, organizações não governamentais, no setor. OSS são alvo de questionamentos por sindicatos da área da saúde, como o Sindmed, pelo pífio desempenho no setor em Mato Grosso. Estado reavalia.

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