Os aumentos nos subsídios (que passam até de 60%) para prefeito, vereadores e secretários de Sorriso começam valer a partir de 1º de janeiro. As leis municipais foram promulgadas, em publicações feitas hoje, assinadas pelo presidente do legislativo em exercício Hilton Polesello (PTB). O veto do prefeito Chicão Bedin (PMDB) foi derrubado na sessão ordinária do dia 22, por 7 votos a 2.
Com a lei, o subsídio prefeito passa de R$ 11,3 mil para R$ 19 mil (aumento superior a 65%) e do vice-prefeito (que teve o maior reajuste) de R$ 5,6 mil para R$ 12 mil. Os vereadores, que hoje ganham R$ 4,9 mil ganharão R$ 7,9 mil (incremento mais de 50%). Já os secretários de primeiro escalão na prefeitura, que recebem R$ 7 mil, receberão R$ 11,5 mil (cerca de 60%).
Ao vetar o projeto, Chicão disse que considera a proposta da câmara imoral, “já que para cargos eletivos o aumento é de até 112%, enquanto para os servidores públicos foram 35,9% aplicados em 4 anos”.
Na votação do veto do prefeito, houve diversos pronunciamentos de vereadores – principalmente da bancada de oposição com críticas a decisão do gestor. “Não tinha como ser diferente. É nossa obrigação aumentar os salários e nós seguimos todos os parâmetros previsto em lei”, defendeu a presidente da Marisa Netto. Ela também criticou o corte de gastos da atual gestão.
Ainda não foi informado qual será o montante gasto a mais com salários na câmara e no primeiro escalão da prefeitura com os aumentos mantidos.