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STF pode adiar prazo para retirada de 7 mil famílias de gleba em MT

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Aires Brito, admitiu, esta tarde, que caso todas as partes concordem com a suspensão da retirada dos posseiros e assinem um documento oficializando o acordo, ele poderá conceder um prazo maior para o cumprimento da decisão que determinou a desintrusão – retirada de aproximadamente 7 mil famílias da terra indígena Marãiwatsédé também conhecida por Gleba Suiá Missú, em Alto Boa Vista, (1.105 km a noroeste de Cuiabá). As informações são do senador Cidinho Santos (PR-MT) que também participou da reunião. O governador Silval Barbosa também participou da audiência.

Será possível encontrar outra solução junto ao governo de Mato Grosso e o federal para que as famílias que se encontram na área permaneçam no local e uma nova área seja providenciada para os indígenas que já foram reconhecidos como os verdadeiros donos da Terra Indígena Marãiwatsédé por várias decisões da Justiça Federal.

O próximo passo é tentar uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e informá-la da situação com o clima de conflito iminente caso a desintrusão de fato começe a ser executada, uma vez que caberá a ela a decisão final e aceitar ou não esse acordo que na prática será como uma espécie de permuta, o que implicará em novas decisões para assim, contemplar os índios com um novo espaço e também atender algumas das exigências deles.

Também participaram da reunião no STF, o presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PSD) e o deputado estadual Baiano Filho (PMDB).

O clima voltou a ficar tenso na região após a chegada na gleba Suiá Missú de 22 caminhões do Exército transportando mais de 100 homens para cumprir a ordem de despejo. O contingente, acompanhando de policiais Militares e da Policia Rodoviária Federal (PRF), chegou ao local do conflito no inicio da noite de sexta-feira (26) e estão acampados na área.

 

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