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Silval não revida ataques por ser contra a este tipo de política

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Alvo de ataques das campanhas municipais, o governador Silval Barbosa (PMDB), que defende a tese de alinhamento do candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), afirma que não revida os ataques a sua gestão, pois não é adepto à política de ataques. "Política é de momento, por isso, em mais de 20 anos, nunca ataquei ninguém, no máximo, me defendi", ressaltou.

Ele, no entanto, critica a postura de alguns políticos e não deixa de dar uma alfinetada no adversário de seu candidato, Mauro Mendes (PSB). "Mauro atacava Blairo (Maggi) e hoje está junto com ele. Se eu atacasse uma pessoa de frente, imagino que ela nunca mais estaria ao meu lado", disse Silval.

As explicações se devem ao fato do senador Pedro Taques (PDT), que ao lado de Maggi, apoia Mendes, ter criticado o republicano e cobrado a mesma postura do governador, a quem chamou de medroso por não criticar abertamente seu antecessor.

Silval defende-se dizendo que quando precisa fazer críticas, faz de maneira direta. "Mas não faço isso raivoso, sou governador e não Procurador da República", ressaltou o peemedebista.

O governador completa dizendo que não sabe fazer política olhando só a parte ruim e que precisa reconhecer as características de seu adversário. "Agora tem político que nunca está errado na vida, só ele tem razão".

Mesmo estando ao lado de Maggi na defesa de Mendes, Taques não poupa críticas ao episódio que ficou conhecido como escândalo do maquinário, que em 2010 ele chamava de "MT 100% equipado, 20% roubado", em referência ao superfaturamento na aquisição das máquinas para o programa.

Silval, que era vice de Maggi na época, disse que estava ao lado do republicano e presenciou quando ele recebeu a denúncia e reuniu toda a documentação, determinando a investigação. "Foi ele quem mandou levantar todos os dados e eu mandei apurar".

Uma das principais críticas de Mendes à campanha de Lúdio é quanto à política de gestão da saúde, em face do atraso nos repasses aos municípios e da crise no plano de assistência dos servidores, o MT Saúde. Para Silval, a estratégia deixa claro o interesse do candidato na campanha de 2014.

O socialista chegou a defender, no início do segundo turno, que a disputa para a prefeitura de Cuiabá deixava claro quem são os grupos que vão disputar o Governo daqui 2 anos, afirmando que Maggi ou Taques disputariam o cargo com seu apoio.

Nesse ponto, Silval voltou a mostrar sintonia com o republicano, reconhecendo que as conversas não devem ser levadas em consideração nesse momento. Apesar de militar em lado oposto ao de seu antecessor, Maggi revelou que gostaria de estar no mesmo palanque que o peemedebista em 2014.

Silval, por sua vez, prefere adiantar o fato. "Ele pode vir para cá agora e deixar de apanhar do Taques", ironizou. Mas são justamente as alianças futuras, ainda incertas, já que podem ser influenciadas pelas composições nacionais, que fazem com que ele seja comedido nas críticas.

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