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Cuiabá: candidatos a prefeito têm ideias diferentes sobre o pós-copa

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O próximo prefeito de Cuiabá será o responsável por comandar o município durante um dos principais eventos do mundo, a Copa de 2014. Além de assumir a cidade em meio a um verdadeiro canteiro de obras, o candidato eleito no próximo dia 28 será responsável pelo planejamento pós Mundial.

À frente do Palácio Alencastro, o futuro prefeito terá pouco mais de um ano para preparar o município para o evento e fazer o planejamento para aproveitar ao máximo as oportunidades da Copa. A promessa de prosperidade e a justificativa dos altos investimentos realizados para sedear o evento só ganharão corpo com uma boa administração após o Mundial da Fifa, quando são esperados cerca de 60 mil turistas na capital.

Até então, a condução das principais obras para a Copa vem sendo realizada pelo governo, responsável pela construção da Arena Pantanal, implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as intervenções de mobilidade urbana. A prefeitura tem aparecido mais no papel de coadjuvante, com participação pouco expressiva nas discussões acerca das ações.

Lúdio Cabral (PT) acredita que a principal tarefa no próximo mandato é aproveitar essa oportunidade. “Não podemos deixar a Copa passar e a cidade continuar da mesma forma”, avalia. Já para Mauro Mendes (PSB) a maior preocupação é com um bom planejamento.

De acordo com o petista, o importante é preparar as condições para que o município aproveite ao máximo o pós-copa e identifique sua vocação.

Para Lúdio, a principal aposta é no turismo. “Na minha avaliação, a vocação está na cultura, no turismo, na capacidade de acolhimento das pessoas. Temos quase 300 anos de uma história valiosa que precisa ser potencializada e ofertada a quem nos visita para que depois da Copa Cuiabá seja uma referência mundial”, analisou.

Segundo Mendes, para conduzir esse momento, o importante não é apenas ter boas ideias, mas sim saber como executá-las. Uma de suas principais preocupações é com a viabilidade da Arena Pantanal, que demandou um investimento de aproximadamente R$ 600 milhões. “Acabada a Copa, dali a 10 ou 15 dias temos que começar a tocar as coisas ali”, destacou.

No entanto, ainda paira a dúvida sobre quem será o responsável por administrar esse processo, uma vez que a obra é do Estado. “Se você souber administrar, dá para transformar o estádio num grande centro de eventos de Cuiabá”, disse.

Ele conta que no dia que visitou a Arena Pantanal, bateu o olho nas instalações e pensou nas possíveis transformações. Exemplo delas seria a concessão para a instalação de 2 restaurantes no local. “É um espaço bacana, com estacionamento, segurança, quem não ia gostar de sair para jantar no local onde foram realizados os jogos da Copa?”, imagina.

Outro planejamento que ele acredita ser necessário é o de uma busca ativa para a programação de uma série de eventos no local, garantindo sua viabilidade.

Apesar das preocupações iniciais dos candidatos, muitos desafios deverão ser enfrentados. Um deles, por exemplo, é a discussão acerca do passe livre. O benefício é mantido pela Prefeitura, mas sem a previsão de custo da passagem do VLT, ainda não há estimativa se a gratuidade será mantida aos estudantes.

Um dos primeiros embates do novo prefeito será acerca das desapropriações. Até hoje ainda não foi definida a área para a transferência dos trabalhadores do Terminal Atacadista do Verdão (TAV). O local será desapropriado para servir de estacionamento VIP durante a Copa.

A prefeitura realiza a avaliação de 4 terrenos públicos, cuja alienação já foi autorizada pela Câmara Municipal, a fim de levantar fundos para adquirir uma nova área para abrigar os vendedores do TAV.

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