A Associação Mato-grossense do Ministério Público divulgou nota manifestando apoio aos trabalhos desenvolvidos pela promotora Fernanda Pawelec Vieira e Washington Eduardo, da 33ª Zona Eleitoral, na atuação durante o pleito, em Terra Nova do Norte. Na publicação, a AMMP apontou repudiar “ataques injustos e infundados lançados contra o Ministério Público” depois da operação que resultou na apreensão de vários vales-combustível, documentos e uma arma de fogo na casa do candidato a prefeito Adir Pereira dos Santos e de seu vice, Pascoal Alberton, na sexta-feira (5). Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão no comitê da coligação “Gestão Participativa: o povo em primeiro lugar” e em um posto.
A entidade destacou na nota que “o Ministério Público em atuação da 33ª Zona Eleitoral, exerce atribuições eleitorais de fiscalização das eleições dos municípios de Matupá, Nova Guarita, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte e, havendo recebido notícia do serviço de inteligência do TRE-MT, acerca de compra de votos com vale-combustível na cidade de Terra Nova do Norte, nada mais fez do que cumprir com seu dever de defesa da ordem jurídica e do regime democrático”.
A associação frisou ainda que “revela-se repugnante qualquer ataque pessoal contra os promotores de Justiça que, pautados na legalidade e na impessoalidade, exercem função de Estado, na fiscalização dos estritos termos da Constituição e da Lei, exercendo de parcela da soberania estatal com independência e respeito à dignidade eleitoral”. Apontou ser “triste constatar que, após mais de 20 anos sob a égide da Constituição Cidadã, ainda há, por parte de alguns, dificuldade de entender o imprescindível papel fiscalizatório do Ministério Público para o amadurecimento do regime democrático e da cidadania neste país”.