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Policial acusado de homicídio e filha de vítima são eleitos vereadores em MT

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A próxima legislatura da Câmara Municipal de Santo Antônio do Leverger vai ter como vereadores a filha de um político assassinado e o homem acusado de matá-lo. Regiane Patrícia Lopes Pires, a Patrícia Vieira, foi a mais votada com 526 votos. O policial militar Marcelo Robson Queiroz Moura (PDT), 38 anos, que atirou e matou o pai dela, também foi eleito, com 298 votos.

O terceiro envolvido na confusão que também foi eleito é Adelmar Genésico Galio (PDT) filho do atual secretário de Agricultura, Edmar Galio, que ibteve 374 votos.

O Partido Democrático Trabalhista, no âmbito estadual e municipal, decidiu não aplicar nenhuma punição administrativa aos envolvidos na confusão por entender que o policial militar Marcelo Queiroz agiu em legítima defesa.

O presidente estadual do partido, deputado Zeca Viana disse que conversou com o presidente do diretório municipal em Leverger, o empresário Valdir Pereira de Castro Filho, conhecido como Valdizinho do Posto, e o entendimento da sigla foi de que nenhuma sanção administrativa seria aplicada aos envolvidos. "O partido entendeu que o Marcelo agiu em legítima defesa ao se defender quando era agredido. Infelizmente ele tinha uma arma no carro então a sacou e atirou", enfatizou Viana.

Na esfera criminal, o policial responde ao processo em liberdade. Ele foi preso em flagrante no dia da confusão, em 5 de setembro e ganhou liberdade no dia 18 de mesmo mês, quando o relator, desembargador Paulo da Cunha da 1ª Câmara Criminal concedeu habeas corpus ao acusado. Desde então ele responde ao processo em liberdade. Na fase do inquérito policial ele confessou que atirou nos agressores, mas afirmou que agiu em legítima defesa. Afirmou à Polícia Civil que foi agredido pelo secretário, sua filha Patrícia, e pelos seus funcionários, o motorista Fagner Souza Rosa, alvejado com um tiro no abdome, mas sobreviveu e o bombeiro aposentado Airton Miro de Arruda, ferido por estilhaços no braço.

O atentado político ocorreu após confusão na reunião do diretório municipal do PDT por volta das 17h do dia 5 de setembro quando a Comissão de Ética do partido, presidida pelo policial Marcelo Queiroz discutiam a abertura de processo de expulsão de 4 infiéis, sendo o secretário Isaías, seus filhos Patrícia Vieira e o vereador Isaías Júnior, vereador da cidade, além de Adelmar Genésico Galio (PDT).

 

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