A câmara sorrisense deve marcar outra sessão para julgar o vereador Maximino Vanzella (DEM). Esta noite, foi lido relatório da comissão de ética e, conforme Só Notícias antecipou, pede a cassação por quebra de decoro mas como o acusado não estava na sessão a votação não ocorreu. Foi entregue atestado médico justificando a ausência de Vanzella. Seu advogado, Ronan Oliveira, que reside em Cuiabá, também não participou pois disse que não foi notificado sobre a data. Foi marcada nova sessão para o próximo dia 3, às 9h.
O relator, vereador Luis Fabio, concluiu que Vanzella “teve conduta incompetível com o parlamento, faltando com o decoro ao menos de forma tentada”. A comissão, que ouviu vários depoimentos durante 3 meses, responsabilizou Vanzella por ter participado de articulação de um suposto atentado (que não ocorreu) contra suplente Cícero Zimmerman, do mesmo grupo de Vanzella, mas seria atribuída a culpa ao ex-vereador Jaburu (que é do grupo de oposição) ao do acusado. O caso seria de 2011 e a mesma denúncia foi analisada pela Polícia Civil, ano passado, sendo arquivada.
A denúncia foi feita à comissão pelo vereador Hilton Polesello, corregedor do legislativo. Ele não vai participar da votação e, em seu lugar, foi chamado o suplente Bruno Stellato.
Vanzella está afastado de suas funções, por decisão do legislativo, há mais de 3 meses.
Ano passado, três vereadores do grupo de oposição (Chagas Abrantes, Jaburu e Roseane Marques) foram cassados por acusação de pedirem propina ao prefeito em troca de apoio na câmara.
A comissão de ética também investigou, há alguns meses, o ex-vereador Paulo da Farmácia que acabou renunciando o mandato alegando questões políticas.
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