A juíza da 2ª Vara em Sinop, Claudia Beatriz Schmidt, concedeu liminar em ação cautelar, considerando nulos os atos praticados pela nova comissão provisória do PDT, formada após a destituição da comissão que era presidida por Carlos Toledo. Com isto, ficou sem efeito a convenção feita, no final de junho, para o PDT se coligar com DEM, PSDB e demais siglas que compõem a coligação do candidato Dilceu Dal Bosco. “O ato de dissolver a comissão anterior foi ato nulo porque violou princípio do contraditório em ampla defesa” para a comissão que foi destituída, informou o advogado Édilo Tenório Braga.
O empresário Carlos Toledo voltou a presidir o partido em Sinop. Ele disse, esta manhã, que, diante desta nova decisão, vai se reunir com dirigentes dos diretórios estadual e nacional, além dos integrantes do diretório em Sinop, para decidir com qual grupo o partido se coligará.
“Antes da dissolução, estávamos tentando uma 3ª via para candidato a prefeito. E não concordamos com a destituição da comissão e os encaminhamentos. Estamos cientes que eles (PDT estadual) podem recorrer. Mas manteremos diálogo com a direção estadual, com a nacional e nossos companheiros em Sinop para decidir qual caminho seguiremos. Vamos reunir membros do diretório, todo o grupo para decidir o futuro do partido. Estamos conversando com presidente Zeca Viana, que foi voto vencido na decisão anterior de destituição do partido”, disse Toledo, ao Só Notícias. Ele evitou citar tendências em relação com qual coligação (de Juarez Costa ou Dilceu Dal Bosco) o PDT possa estar unido.
(Atualizada às 08:29h)