O Conselho Econômico do governo deve se reunir hoje para análise do andamento das finanças do Estado. Medidas serão revistas, dados os resultados do contingenciamento determinado no início do ano, de R$ 1 bilhão dentro do Orçamento Geral do Estado (OGE), de R$ 13,1 bilhões para o atual exercício. O Executivo se esforça para garantir a meta. Mas fonte do Palácio Paiaguás revela que até agora a economia de caixa é de aproximadamente R$ 300 milhões, longe do esperado para manter o equilíbrio das contas públicas.
O governo tem priorizado pagamento da folha de servidores públicos e ainda credores. Mas investimentos estão na linha de espera. A capacidade financeira do Estado paira na balança da análise, em cenário que prevê revisão das ações de contingenciamento. No modelo instituído desde janeiro até agora, foram sistematizados os gastos, com mira de ações na parte finalística. Assim, a contenção de despesas caminha tímida, merecendo atenção da equipe econômica do Estado.
Oficialmente, o governo rebate as informações, assegurando que o caixa público está saudável, sem risco por exemplo, de atraso de pagamento da folha salarial. Mas fonte de A Gazeta, ligada diretamente às ações, assegura que a situação é delicada.
Nessa seara, o Estado poderá rever posicionamentos, como em relação à tática aplicada para contenção de despesas. Enxugamento da máquina do Estado e de outros poderes é defendido por líderes políticos como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD). Mas também existem outras sugestões, como a do presidente do PP no Estado, Pedro Henry (PP), que aponta revisão de "gestão" como solução para a problemática dos gastos públicos. A reportagem tentou contato com o governo para comentar o assunto, mas não obteve resposta.