O governador Silval Barbosa (PMDB) realizou, esta manhã, explanação do que aconteceu, acontece e vai acontecer em termos de obras da Copa do Mundo 2014 em Cuiabá e Várzea Grande, com foco nas obras de mobilidade urbana – principalmente o VLT (Veículo Leve sob Trilhos) – com o intuito de dirimir qualquer dúvida sobre o andamento, financiamento e prazos de conclusão das obras que estão e serão executadas. Silval manifestou ainda o desejo de realizar com mais frequência esse tipo de contato para a imprensa poder divulgar à população a verdadeira situação das obras da Copa.
Ele começou destacando que as obras – não apenas as da matriz de responsabilidade assinada com a Fifa, mas todas que vem sendo executadas – vão promover uma verdadeira reestruturação do sistema de transporte aliado com uma pequena revolução na mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande.
As obras da matriz de responsabilidade que o governo assinou com a União e a Fifa são: 1º – a construção da Arena Pantanal, que está em andamento, com uma pequena adequação no prazo de entrega – que antes estava previsto para dezembro deste ano e ficou para maio de 2013; 2º – as obras entorno da Arena Pantanal – que são asfalto em diversas vias de acesso; 3º o Fan Park, que consiste em uma área de 42 mil m² com infraestrutura de asfalto, rede de água tratada, esgoto e de fácil acesso; enquanto a parte de equipamentos, telão, e estrutura para atender os participantes compete a Fifa; 4º – dois centros de treinamentos oficiais (COT”s), o de Várzea Grande, inclusive está projetado para ser o futuro estádio da cidade; 5º – a mobilidade urbana (VLT) e por último o Aeroporto (que é responsabilidade do Governo Federal), cujas obras serão executadas pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com a Infraero, e processo licitatório que será realizado pela Secopa está em andamento.
Silval Barbosa, ao falar das obras que estão na matriz de responsabilidade, destacou que essas serão o maior legado que o Governo vai proporcionar para Cuiabá que em 2019 completa 300 anos de fundação, que são as trincheiras da Trabalhadores-Jurumirim (a maior de todas), da Mário Andreazza, Santa Rosa e do Verdão-Santa Isabel, que vai dar acesso ao estádio Arena Pantanal.
Junta-se às trincheiras as obras do Complexo Viário do Tijucal, o Viaduto Dom Orlando Chaves, a ponte sobre o Rio Coxipó, que vai ligar a Av. Beira Rio e a Av. Antônio Dorileo, e a duplicação da Ponte Mário Andreazza (concluída) e duplicação da avenida; as obras de acesso ao COT de Várzea Grande, e as obras de desbloqueio, com vistas às obras do VLT.
As obras do VLP, em tese, já começaram. Já foram contratadas empresas para fazer os levantamentos de impactos ambientais e de fauna – para poder fazer remoção e transferências dos bichos e pássaros, enquanto outra está fazendo o “mapeamento” de tudo que se encontra no subsolo – rede de água, esgoto, fibra ótica, enfim tudo aquilo que vai exigir obras de interferências.
O governador fez questão de destacar que essas obras de interferências não vão precisar mais do rito de licitação. A Secopa, por meio de lei, vai poder contratar as empresas concessionárias para realizar o serviço, exemplo: a Cemat vai poder ser contratada para remoção e transferência de postes sem precisar fazer o processo de edital, licitação, que poderiam atrasar os trabalhos.
Em relação a construção e implantação do VLT, o governador Silval Barbosa elencou todas as obras de arte – como viaduto, pontes e trincheiras – que serão executadas, com prazos estipulados, incluindo a reforma da Ponte Júlio Muller, entre Cuiabá e Várzea Grande.
Todas as obras de mobilidade e obras de arte vão estar prontas até dezembro de 2013. A única obra que será entregue em março de 2014 são os trilhos do VLT, quando começarão os testes. Silval Barbosa disse que está confiante, pois as empresas garantem o cumprimento dos prazos e o VLT de Cuiabá-Várzea Grande – como já foi noticiado – fará parte do portfólio do consórcio que quer fazer outras obras na América do Sul. Ele destacou que as empresas são conceituadas e a obra referência.
O governador resgatou parte do trabalho desenvolvido na esfera federal, junto a bancada federal, nos ministérios para assegurar o financiamento de todas as obras. Destacou ainda que – além da mudança por qual Cuiabá e Várzea Grande passarão, na questão de transportes e mobilidade urbana, a Copa do Mundo vai deixar como legado os investimentos que estão sendo feitos na área da Segurança Pública, implantação de Centros de Controles, na área de Saúde, com construção do novo hospital universitário e toda uma gama de conhecimento, na área de licitação pelo novo sistema que é o RDC (regime diferenciado de contratação) integral, cujo modelo já vem sendo estudado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) será adotado nas obras do PAC.