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Órgãos reforçarão fiscalização no período eleitoral em MT

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A Justiça Eleitoral vai ter uma preocupação extra nestas eleições municipais. As constantes ameaças de supostos "dossiês" para tentar desestabilizar candidaturas e até mesmo as gestões estadual e municipal de uma maneira em geral. Partindo deste problema, não está descartada a possibilidade de se pedir investigações paralelas da Polícia Federal e das Forças Policiais do Estado, pois os históricos são muitos, como no "Escândalo dos Aloprados" que abalou as eleições de 2006 e que recentemente começou a ser apreciado e decidido pela Justiça Federal de Mato Grosso, assim como deverão ser julgados nos próximos meses os réus do outro grande escândalo que desestabilizou administrações públicas.

Fora isso, o governo do Estado através da Auditoria Geral do Estado AGE, repetirá neste ano o rigor das regras quanto ao que pode ou não ser feito durante o período eleitoral, mesmo as eleições não acontecendo na esfera estadual, apenas municipal, o governador Silval Barbosa (PMDB), determinou ao secretário-auditor geral, José Alves, rigor e fiscalização redobrada neste período.

Nas últimas reuniões do Núcleo Sistêmico de Governo, houve alertas para supostas denuncias que tentam desestabilizar o processo eleitoral, sendo que o sistema de inteligência da Casa Militar já foi acionado principalmente por causa de secretarias mais visadas como Fazenda, Administração, Transportes, Educação, Cidades, Casa Civil entre outras.

Em recentes reuniões em municípios do interior de Mato Grosso, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Rui Ramos, sinalizou que as forças policiais federal e estadual estariam atuando em conjunto com seus serviços reservados de inteligência para coibir possíveis abusos e crimes eleitorais e isto poderá envolver ações relativas a produção de dossiês, lembrando que o Escândalo dos Aloprados foi decorrente de falsa ligações entre os tucanos e a Família Vedoin que teria vendido ambulâncias superfaturadas para parlamentares durante o tempo em que José Serra foi ministro das Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso.

A Polícia Federal conseguiu interceptar ligações que mostravam o envolvimento direto da cúpula do Partido dos Trabalhadores, principalmente do hoje ministro da Educação, Aloísio Mercadante, na tentativa de comprometer a campanha eleitoral que foi vencida por José Serra no 1º turno para o governo do Estado de São Paulo.

Centro nervoso da campanha eleitoral, principalmente por se tratar da mais importante disputa, já que é da capital do Estado, o prefeito Chico Galindo (PTB) que poderia, mas não vai disputar a reeleição já repassou através da Auditoria Geral do Município, recomendações para os secretários municipais impondo regras severas durante o período eleitoral e para se evitar dissabores.

O entendimento é de que os detentores de cargos públicos podem ser alvos de denuncias de favorecimento para candidato A ou B e acabar comprometendo a campanha eleitoral. A ordem é não permitir sob hipótese alguma a utilização da máquina administrativa.

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