A ampliação da votação em urnas biométricas, nas quais os eleitores são identificados por meio da impressão digital, em Sinop e demais cidades de Mato Grosso depende do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A explicação é do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Rui Ramos. Em entrevista ao Só Notícias, ele disse que o processo, iniciado há dois anos, foi paralisado pelo próprio TSE para “revisão” da rota das zonas eleitorais “beneficiadas”.
Eleitores de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Acorizal, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Jangada e Vale do São Domingos já votam, nestas eleições, com este tipo de urna, mas em caráter experimental. “Temos o desenvolvimento deste projeto da revisão biométrica, iniciado ainda em 2010 e começamos por Campo Verde. Depois passamos a realizar em Chapada dos Guimarães, Santo Antônio, enfim, há sete municípios hoje. […] Não se deu continuidade por conta de uma revisão de rota do próprio Tribunal Superior Eleitoral, do modo como deveriam ser feitas estas revisões (biométricas)”, disse o presidente do TRE.
Ele afirmou ainda que inicialmente era concedido pelo TSE os “kits” biométricos, sendo apresentado pelo TRE, posteriormente, um projeto de uma sequência cronológica de zonas eleitorais que iriam serem atendidas. Com isso, a verba necessária era destinada.
Rui Ramos explicou que o TSE ainda está revendo o modo como vai realizar a revisão biométrica. No entanto, disse acreditar que nas próximas eleições (2014), já sejam apontados mais municípios mato-grossenses para que o processo eleitoral ocorra nestes moldes. “É claro que pretenderemos fazer também aqui em Sinop, mas isso está efetivamente dependendo do Tribunal Superior Eleitoral”.