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Coligação propõe “eleições limpas” em Santa Carmem

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Representantes da coligação “Santa Carmem em 1º lugar” (PSDB, DEM, PP e PT) estiveram reunidos, esta manhã, no Fórum de Sinop, com o juiz eleitoral Mirko Vicenzo Gianotte. Eles apresentaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) visando “eleições limpas” no município, que atualmente tem cerca de quatro mil moradores. O objetivo da coligação de oposição ao atual prefeito e candidato à reeleição, Alessandro Nicoli (PSD), é diminuir a poluição sonora e visual, além de nivelar os gastos de campanha nas disputas para prefeito e vereadores.

Entre as sugestões está a proibição do uso de adesivos de grande e médio porte em veículos ou não, sendo permitidos somente adesivos de até 40 cm de comprimento por 15 cm de largura; proibição de plotagem e envelopamento de veículos; proibição de placas, mini-door, santão e cavaletes; proibição de carreatas; proibição de carros de som, salvo em passeatas e arrastões, limitado a um carro de som por evento; proibição de fogos de artifício; proibição de pintura em muros; proibição da utilização da via pública para afixação de propagandas, placas móveis, cartazes e assemelhados; limitação de cabos eleitorais, sendo 30 para majoritária e dois para vereador e proibição de pessoas paradas na via publica com bandeiras, exceto em comícios, reuniões, passeatas e arrastões.

A entrega do documento foi protocolada no gabinete do juiz eleitoral e participaram lideranças dos partidos coligados, a assessoria jurídica da coligação, o candidato a prefeito Rudimar Nunes Camassola (PSDB), que já foi prefeito do município entre 2004 a 2008, e a candidata a vice, Benilde Atuatti (DEM), que já presidiu o legislativo carmense e é a atualmente vereadora.

O juiz Mirko Vicenzo aprovou a iniciativa, mas ressaltou que a outra coligação, encabeçada pelo prefeito ao lado do candidato a vice e ex-prefeito, Osmar Alexandre (Tocô), do PMDB, deve ser comunicada e aceitar os termos sugeridos para o marketing eleitoral da campanha, formando um acordo amigável entre os candidatos. O Ministério Público também será acionado para que o documento se torne válido.

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