Mais quatro pessoas devem depor, esta manhã, na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar que investiga a possível quebra de decoro do vereador afastado, Maximino Vanzella (DEM). Foram convocados o vice-prefeito Wanderley Paulo (PP), o suplente de vereador Cícero Zimmermann (PMDB), o na época secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Santinho Salerno e um empresário que estiveram, na suposta reunião, no escritório da empresa do vereador Vanzella, em junho do ano passado, onde teriam discutido falso atentado contra o suplente de vereador, Cícero Zimmermann, para tentar incriminar o, na época, vereador da bancada de oposição, Gerson Francio – Jaburu (que foi cassado em novembro passado acusado de pedir propina em troca de apoio ao prefeito).
Outra pessoa que esteve no encontro é Cleverson Rodrigues Machado, que executaria a suposta tentativa de homicídio. A assessoria da câmara informa que ele chegou a ser intimado, na quarta-feira passada, mas seu advogado, Fernando Souza, protocolou requerimento justificando a ausência do depoente para os membros da comissão. O advogado comunicou que ocorreu incompatibilidade de horário, pois teve que participar de uma audiência, em outro local, no mesmo dia. De acordo com o relator da comissão, Cleverson iria depor hoje mas não foi encontrado.
Na quarta-feira passada, a comissão ouviu o vereador Maximino Vanzella, que negou todas as acusações e voltou a considerar "absurda" a decisão do plenário da câmara de lhe afastar (o que ocorreu há cerca de um mês) por conta deste caso. Também depuseram Gerson Francio – Jaburu e o delegado de Polícia Civil, Bráulio Junqueira. Todos os depoimentos são a portas fechadas.
A comissão deve entregar relatório conclusivo das investigações ainda este mês.
Ano passado, a comissão de ética conduziu investigações que resultaram nas cassações de Chagas Abrantes, Jaburu e Roseane Marques acusados de pedirem vantagens indevidas ao prefeito em troca de apoio na câmara.