sexta-feira, 20/setembro/2024
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PT quer candidatura de Lúdio Cabral em Cuiabá

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O PT Nacional decidiu entrar na disputa pela Prefeitura de Cuiabá que até dias atrás estava fora dos planos da sigla por causa de entendimentos também nacionais pela amarração da candidatura do petista Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo com o apoio do PSB, que chegou a indicar como vice a deputada federal e ex-prefeita Luiza Erundina que abandonou a disputa após o PT fechar aliança com o PP de Paulo Maluf.

A decisão do PT de engrossar o apoio à candidatura de Lúdio Cabral é decorrente do assédio do PMDB e do PDT, que negociam cargos em nível federal e uma saída para não acompanharem a candidatura do empresário Mauro Mendes, presidente do PSB de Cuiabá e pré-candidato por causa de suas conversações tanto com o Partido da República (PR) como com o próprio PMDB, que chegou a ter candidatura própria e agora míngua com um nome sem expressão, o do ex-vereador Totó Parente.

Em recentes conversas em Brasília, tanto Carlos Bezerra, presidente do PMDB, como o senador Pedro Taques (PDT) sinalizaram a possibilidade de construir um entendimento com a candidatura de Lúdio Cabral, em que pese o PDT também sonhar com a possibilidade de uma candidatura própria, alicerçada no nome do médico Kamil Fares, mas que padece do mesmo problema de Mauro Mendes e o PSB não dispõem de tempo hábil de televisão para um embate eleitoral como a sucessão em Cuiabá.

Na mesa de negociação estariam cargos no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) comandado há décadas pelo PMDB, depois sacado para dar espaço ao PR, que acabou sendo retirado pela presidente Dilma Rousseff (PT) após denúncias de corrupção e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), outro reduto peemedebista que passou para as mãos do PT após uma série de escândalos nacionais, e também em Mato Grosso. Carlos Bezerra se mantém firme no propósito de manter a candidatura de Totó, mas tenta se aproximar do PT assegurando ainda maior participação do seu partido em cargos federais. Essa seria a compensação, caso o PDT também engrossasse a disputa pela candidatura a vice de Lúdio, como já chegou a ser discutido entre o vereadorpetista e o pedetista Kamil Fares. A preferência do PDT seria pelo entendimento com a pré-candidatura de Mauro Mendes, mas ele veta qualquer tipo de participação do PMDB ou mesmo PR, receoso de que ambos sejam obstáculos para ele próprio enfrentar numa eventual disputa em 2014 na sucessão do governo.

Certo mesmo é que nesta última semana de prazo (pela legislação eleitoral os partidos têm até o dia 30 de junho para realizar suas convenções e indicar candidatos ou formalizar coligações), muita coisa ainda poderá mudar no intrincado tabuleiro de xadrez da sucessão municipal em Cuiabá, que acaba contaminando a grande maioria das cidades de Mato Grosso.

 

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