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Justiça julgou 76 dos 271 acusados de integrar máfia dos sanguessugas

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Passados 6 anos do escândalo da Máfia dos Sanguessugas, a Justiça Federal em Mato Grosso julgou apenas 76 dos 271 processos instaurados para apurar denúncias de desvio de recursos públicos a partir da compra de ambulâncias com preço superfaturado. A expectativa do juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré é que, até o fim do ano, pelo menos a metade seja apreciada.

Dos 76 processos julgados, a maioria levou à condenação com penas de menos de 4 anos, o que permite substituir a restrição de liberdade por penas alternativas. Esse é o caso de Ivo Spínola e Carlos Trevisan, irmão de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, apontado como um dos responsáveis pelo núcleo financeiro do grupo.

O número de processos julgados é pequeno, principalmente diante da proporção que se transformou o escândalo conhecido nacionalmente em 4 de maio de 2006, quando foram presos parlamentares, servidores públicos e políticos de vários estados acusados de participação no esquema. As fraudes causaram prejuízos de mais de R$ 110 milhões aos cofres públicos.

A máfia dos sanguessugas levou à instauração de 271 processos somente na Justiça Federal de Mato Grosso que envolvem 571 réus. Eles respondem por vários crimes, principalmente formação de quadrilha e fraude à licitação. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o esquema consistia em 3 fases. A primeira era a confecção de emendas parlamentares para compra de ambulâncias. A segunda etapa correspondia à execução orçamentária. A terceira era a liberação do dinheiro distribuído em forma de propina a parlamentares, empresários e servidores públicos ligados ao esquema.

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