Ex-corregedor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri, confirmou a intenção de colocar seu nome na disputa pela presidência do Poder. As eleições ocorrem em outubro, mas as movimentações nos bastidores dão início às discussões sobre nomes que serão postos para o pleito. Conhecido pela linha dura e posição firme sobre os procedimentos, Perri assumiu na sexta-feira a condição de pré-candidato.
Mas antecipou cenário ainda embrionário, onde "todos têm o direito de participar". A Lei Orgânica da Magistratura destaca lista tríplice, em que os 3 desembargadores mais antigos do Pleno têm direito a se candidatar. Acordo prevê tradicionalmente a escolha de desembargador que ainda não tenha assumido a presidência.
Ontem, ao participar de evento que debateu o novo Código Penal, na sede do TJ-MT, Perri elogiou a gestão do presidente Rubens de Oliveira. Reconhece a necessidade de melhorias na estrutura do Poder, mas destaca as ações implementadas pelo atual presidente, dentro das dificuldades orçamentárias.
Disse que o "calcanhar de Aquiles" do Tribunal é a falta de servidores. Mencionou restrição de recursos para realização de concurso público. "A realização de concurso esbarra na questão orçamentária". Disse ainda que a meta é colaborar para expansão dos serviços junto à sociedade. E considerou natural o eventual surgimento de adversários na disputa interna do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.