O vereador afastado Maximino Vanzela (DEM), disse esta manhã, ao Só Noticias, que teve acesso a documentação fornecida pela Câmara Municipal com as justificativas alegadas para seu afastamento, por tempo indeterminado, decidido na sessão de segunda-feira à noite. O advogado do parlamentar começou a analisá-la e pode ajudar recurso até amanhã pedindo ao Judiciário que o parlamentar reassuma seu mandato. “Estou apreensivo por ser cassado por questões políticas. Mas tenho consciência limpa que não fiz nada de errado,” reafirmou Vanzella. Ainda segundo o parlamentar afastado “eles (demais vereadores) estão com medo que eu peça outras CPIs, e por isso me tiraram da câmara”.
Conforme o Só Noticias informou, Vanzela passa a ser investigado por uma comissão parlamentar, sobre uma suposta reunião acontecida no ano passado, e que faria parte de um esquema para incriminar vereadores da oposição, hoje cassados. “Investigaremos se a conduta do vereador Vanzella era de fato com a intenção de que o crime ocorresse,” explicou o relator da comissão Luiz Fábio Marchioro.
O caso chegou a ser comunicado para a delegacia municipal de Polícia Civil, ano passado, foi arquivado, bem como no Ministério Público.
Vanzela é o principal defensor do prefeito Chicão Bedin, no legislativo, cuja bancada é formada por 2 dos 10 vereadores, e travou muitos embates com vereadores oposicionistas nesta legislatura, inclusive no caso dos 3 vereadores que eram da situação e tiveram mandatos cassados no final do ano passado por suposta cobrança de propina em troca de apoio político ao prefeito.