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Sinop: vereador cobra explicações de prefeito sobre dívida

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O vereador Valdir Sartorello cobrou, hoje, explicações do prefeito Juarez Costa para uma ação judicial da cobrança de uma dívida original de R$ 2,4 milhões que venceria em abril de 2009. O débito é referente a empréstimo contraído em setembro de 2008, não teria sido pago e o credor, Wanderley Torres, de Várzea Grande, acionou a justiça de Sinop, há poucos meses. O judiciário deu ganho de causa ao empresário e, atualmente, com juros e multas, a dívida passa de R$ 3,8 milhões. Ainda não foi confirmado se o prefeito foi citado. No processo foi anexada nota promissória

O vereador cobra explicações sobre a dívida “que foi contraída às vésperas das eleições”. Ele disse, em entrevista na TV Cidade, que a dívida feita pelo prefeito “não consta prestação de contas” e que é “estranho o alto valor considerando o salário mensal do prefeito que teria que ficar vários anos trabalhando com a mesma remuneração para quitar este débito”. Valdir disse que pretende conversar com o presidente da câmara, Remidio Kuntz, para analisar a sentença judicial e também lamentou a manobra política, na sessão de ontem à noite da câmara municipal, que evitou seu pronunciamento para abordar o assunto.

Outro lado
O advogado Alexandre Gonçalves Pereira, que defende Juarez Costa, disse que ainda não foi citado. “Tendo vista que foi dito em entrevista, por um vereador, tomei conhecimento e entrei em contato com Juarez e com a advogada do reclamante. Este caso, trata-se de compra e venda de uma área de terra da qual Juarez tinha intensão de aprovar projeto de manejo. Posteriormente a compra, feita em 2007, foi feito adivitivo contratual, em 2008, para em abril de 2009 ocorrer o vencimento. Neste período, foi constatado que seria inviável a exploração e venda de madeira desta área para cobrir o valor da compra do imóvel. Juarez tentou rescindir o contrato e o vendedor exigiu o pagamento de multa da qual Juarez discorda do pagamento. O vendedor optou judicialmente em cobrar o valor da área como um todo ao invés da multa. É uma questão pessoal e não política e, infelizmente, um vereador de oposição utiliza-se do processo para tentar criar factóides políticos no ano de eleição”, explicou.

 

 

 

 

 

 

 

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