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Prefeito de Colíder cobra medidas urgentes para resolver problemas na saúde e rodovia

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O prefeito de Colíder, Celso Banazeski, fez cobranças duras ao governador Silval Barbosa, através de um ofício encaminhado hoje. Apesar de lembrar o tempo de prosperidade que o município de Colíder tem vivenciado nos últimos anos, ostentando não apenas crescimento econômico, mas trabalho, renda e inclusão social, o prefeito lembrou a realidade "aguda e agonizante, gerada por políticas públicas inadequadas, pela omissão do Estado cujos efeitos negativos, tem submetido a população de Colíder e toda esta região a uma situação de flagelo e agonia".

Banazeski destacou os problemas de segurança pública, sobretudo com a falta de efetivo de policiais civis e militares, em uma região que vive uma quase "explosão demográfica", com a construção da Usina Hidrelétrica Colíder. "Todos os dias chegam levas de trabalhadores de diversas regiões do país e começam a perambular pela cidade, visto que nem todos conseguem colocar-se no canteiro de obras. Oportunistas de toda ordem convivem entre nós o que faz aumentar efetivamente crimes e ocorrências desagradáveis em nosso meio".

Lembrou ainda ao governador o compromisso público firmado em dezembro/2012, com a recuperação da rodovia MT-320, no trecho de Nova Santa Helena a Nova Canaã do Norte. "Na ocasião, vossa excelência visitou Colíder, participando das comemorações do 32º aniversário do município. O que temos testemunhado, de lá pra cá, são apenas operações incipientes de "tapa-buracos", que em nada resolve o problema de quem nela precisa trafegar", ressalta. Porém o problema mais grave destacado pelo prefeito foi "o colapso no Hospital Regional de Colíder. Se estradas e segurança ruins prejudicam a população, muito mais estragos faz um sistema de saúde que não funciona, sobretudo, nas camadas mais populares da população". O prefeito encaminhou em anexo um manifesto assinado por vários gestores dos municípios atendidos pelo Hospital Regional de Colíder.

Segundo o documento, os servidores contratados estão com salários em atraso há dois meses. A precarização das condições de trabalho, com o agravante da falta de insumos básicos e o não pagamento dos salários em dia, levou a deflagração de uma greve por tempo indeterminado por parte dos servidores, engessando o atendimento no Hospital. A parte que funciona do Sistema Único de Saúde, a rede de atendimento municipal, está sobrecarregada e não atende devidamente a demanda represada do Regional que na maioria dos casos, tratar-se deMédia e Alta Complexidade. É de conhecimento público que a competência dos municípios no SUS é a Atenção Básica.

"Mais que a descrição deste cenário e alertar sobre a indignação e fúria da população indefesa e desprotegida, que muitas vezes não tem a quem recorrer, queremos aqui afirmar que na condição de Prefeito Municipal desta cidade e Presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde, estamos nos colocando ao lado destes cidadãos, em reivindicar o direito ao acesso dos serviços de saúde em sua plena capacidade instalada. Não se trata de opor-se a decisões de governo sobre a forma de gestão da saúde pública, neste caso, o Hospital Regional de Colíder. Mas, dos desdobramentos disto. Este Hospital, depois de ter sido recentemente referência em qualidade de atendimento, para o Estado, em toda sua existência, nunca viveu uma crise como esta", diz o documento.

 

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