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Deputado critica OSS que comandam hospitais em Colíder e Sinop

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O líder do PR na Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Savi, voltou a chamar a atenção do governo em relação às Organizações Sociais de Saúde (OSS) que atuam nos municípios de Colíder e Sorriso. Ele denunciou, durante sessão da Assembleia, que em Colíder a OSS não pagou a luz e nem o aluguel do escritório onde está estabelecido, fato que levou ao corte de energia. “Pasmem senhores, a OSS não pagou a luz do escritório em Colíder. Não pagou o aluguel e tá na eminência de ser desalojado do escritório. Como é que faz um contrato de R$ 30 milhões, R$ 40 milhões e a pessoa não paga o aluguel”, questionou Savi. 

Alguns servidores em Colíder também argumentam que estão com salários atrasados.

O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), se solidarizou com a indignação do deputado Mauro Savi e informou que já levou pessoalmente essa situação ao governador Silval Barbosa (PMDB).

Além de Colíder, Savi ressaltou que a situação é “caótica” também em Sorriso, onde procedimentos como suturas ou próteses estão sendo encaminhados para Cuiabá. Neste caso, os recursos passaram de R$ 34 milhões para R$ 48 milhões, mais R$ 3 milhões de investimentos.

“Estou indignado com a maneira que estão tratando as pessoas no estado de Mato Grosso, principalmente na Saúde. É caso de segurança pública. O Estado tem que se fazer presente. Só espero respeito desse Estado com o dinheiro público, principalmente com as OSS”, frisou Savi.

 

Ontem a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT) se reuniu com os profissionais que atuam no Hospital Regional do município de Colíder. Em pauta estava a manutenção do estado de greve, iniciado em março em função da mudança do sistema de gestão da saúde pública.

Ainda conforme informações do site Colidernet, a partir de hoje apenas 30% do quadro de funcionários do Hospital Regional estão trabalhando, pois ainda não foi realizado o pagamento dos mesmos. O percentual de 30% se dedica a atender principalmente pacientes em estado grave e na UTI.

Em memorando encaminhado ao gerente administrativo do Hospital de Regional de Colíder, Evandro Tavares de Lima, no dia 30 de abril, os responsáveis pela Farmácia do Hospital solicitam a compra de medicamentos, “principalmente os de urgência”. Segundo o documento, a maior parte destes medicamentos já foi pedida no mês de março, porém ainda não chegaram.

“Salientamos que a farmácia encontra-se em situação insustentável diante das constantes cobranças pelos prescritores justificando a necessidade de ter em estoque grande parte destas medicações que no momento encontra-se em falta”, diz um trecho do memorando.

 

 

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