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Ministro do TCU aponta que obra mobilidade em Cuiabá nem iniciou

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O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Valmir Campelo, responsável pela fiscalização dos recursos federais destinados à Copa do Mundo, apontou que das 35 obras de mobilidade urbana que deverão ser feitas nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, somente oito já tinham desembolso efetuado pela Caixa Econômica Federal. Este número equivale a 5% do total previsto.

Segundo a apresentação do ministro, em Cuiabá, Brasília, Fortaleza, Salvador e São Paulo os projetos de mobilidade urbana ainda não foram iniciados. Em Natal, Manaus e Curitiba, os trabalhos não completaram 1% de execução. Do total das 34 obras previstas na Matriz de Responsabilidades, 27 (79%) foram modificadas, acarretando atraso de mais de seis meses no cronograma previsto inicialmente; 25 (73%) foram modificadas com atraso de mais de seis meses para término da obra; 24 (70%) apresentam alteração de valores e apenas dez (29%) se mantiveram fieis ao projeto original.

O diagnóstico do ministro é em relação do Veículo leve sobre trilhos (VLT) que é o principal projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. O projeto teve que ser modificado por determinação do próprio TCU. Mais recentemente, a Secopa decidiu alterar a abertura das propostas para a empresa que irá construir o modal de transportes. A Caixa já liberou cerca de R$ 400 milhões, em empréstimo, pedido pelo governo do Estado para a construção do modal. O processo estava marcado para abril e foi transferido para maio. Hoje, conforme Só Notícias já informou, a justiça determinou a paralisação da licitação. Uma das empresas se julgou prejudicada com a mudança no edital e acionou a justiça, que deu uma liminar suspendendo o processo.

A Caixa é responsável por R$ 5,3 bilhões em financiamentos para os projetos da Copa, dos R$ 10,9 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidades, documento que define as responsabilidades da União, de estados e municípios com a execução dos projetos imprescindíveis para a Copa na área de infraestrutura.

Os dados foram apresentados em audiência pública, ontem, na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados.

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