O vice-governador Chico Daltro (PSD) solicitou oficialmente ao presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, um espaço na próxima reunião do Colégio de Líderes para levar todas as informações sobre a licitação do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal aos deputados estaduais. "Estarei acompanhado pela diretoria da Ager e pela equipe técnica da Fundação Ricardo Franco, que foi a consultoria que elaborou o projeto do novo sistema para Mato Grosso, para prestar todos os esclarecimentos necessários", declarou Chico Daltro, em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (15) no Palácio Paiaguás.
O vice-governador informou também que o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público, a Procuradoria do Estado, a Auditoria Geral do Estado, o Tribunal de Justiça e a Defensoria Pública foram convidados oficialmente para acompanhar passo a passo a licitação. "Será uma licitação com segurança de igualdade a todos os concorrentes. Queremos que vençam aqueles que têm melhores propostas para implantar esse novo sistema, oferecendo maior qualidade e menor custo para o usuário", destacou Chico Daltro, esclarecendo que qualquer pessoa que entender que os seus interesses ou necessidades são diferentes do que está sendo proposto, tem o direito de lutar pelos seus interesses. "No entanto, o formato e a licitação só a justiça poderá suspender," salientou.
O vice-governador declarou também que o projeto, elaborado pela Fundação Ricardo Franco, foi feito por quem tem capacidade técnica-científica e responsabilidade técnica e profissional. "É uma consultoria de renome nacional que analisou todo o sistema atual e propõe um sistema novo e melhor para o mato-grossense. Temos segurança jurídica, técnica e científica no projeto que estamos licitando".
O que se está buscando, esclareceu Chico Daltro, é uma transformação para o transporte intermunicipal. Os principais benefícios são a possibilidade de redução do valor da tarifa para o usuário e a melhoria de qualidade. "Hoje, permitimos a idade média de 11 anos de uso para os veículos. No novo sistema, será no máximo de 5 a 7 anos, conforme o trecho. Isso é reduzir tempo de uso e garantir mais qualidade ao usuário", esclareceu.
Conforme o vice-governador, atualmente mais de 93% das linhas são exploradas por 20 empresas, pertencentes a cinco grupos. "O projeto que o governo estadual mandou para a Assembleia Legislativa previa a possibilidade de oito até mais de 20 empresas, porque permitia consórcio. As modificações feitas pelas emendas parlamentares estabelecem o mínimo de oito e o máximo de 16 empresas. Tanto o projeto original como o projeto modificado pela Assembleia é que quebra o monopólio", disse Chico Daltro.